quarta-feira, 30 de setembro de 2009

IV Seminario Virtual para REPEM Jóvenes feministas


El IV Seminario Virtual para REPEM Jóvenes feministas: ¿Existe un proyecto feminista para la transformación social?, Pluralidad e integralidad de las agendas feministas de las mujeres jóvenes a realizarse entre el primero (1) y el veintiuno (21) de octubre de 2009.

El Seminario se desarrollará a partir de tres ponencias centrales, sobre las cuales se espera desencadenar el debate y reflexión en torno al tema, sus implicancias y desafíos. A cada ponencia le sigue un espacio de comentarios, ideas y participaciones que enriquezcan el debate para luego ser cerrado con comentarios finales de las ponentes.

Para más informaciones acceder:

4svrepemjf@gmail.com
www.repem.org.uy

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

NOTICIA - Vacina contra Aids mostra benefícios e aponta caminho para mais estudos



Donald G. Mc Neil Jr.

Cientistas afirmaram na última quinta-feira (24) que uma nova vacina contra a Aids, a primeira que até agora foi declarada como eficaz para proteger uma minoria de seres humanos contra a doença, será estudada para responder a perguntas fundamentais: por que ela funcionou em algumas pessoas e não em outras e por que as que foram infectadas apesar de terem sido vacinadas não receberam nenhum benefício.

A vacina - conhecida como RV 144, uma combinação de duas vacinas produzidas por meio de engenharia genética e que não haviam funcionado antes em seres humanos - foi declarada como um sucesso restrito depois de um teste clínico de seis anos com mais de 16 mil voluntários na Tailândia. Os que foram vacinados foram quase três vezes menos infectados do que os outros, informaram os responsáveis na manhã de quinta-feira.

"Não quero usar uma palavra como 'avanço', mas acho que não existem dúvidas de que este é um resultado muito importante", disse o Dr. Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que é um dos patrocinadores dos testes.

"Há mais de vinte anos, os testes de vacina têm essencialmente fracassado", disse Fauci. "Agora foi como se estivéssemos tateando num caminho escuro, e uma porta foi aberta. Podemos começar a fazer algumas perguntas muito importantes."

Entretanto, ainda serão necessários anos de trabalho antes que seja possível considerar uma vacina que possa acabar com a epidemia, que já matou cerca de 25 milhões de pessoas.

"Costumamos discutir até mesmo se é possível criar uma vacina", disse Mitchell Warren, diretor-executivo da AIDS Vaccine Advocacy Coalition, ou Avac. "Esta não é a vacina que acaba com a epidemia e diz: 'Ok, vamos partir para outra coisa'. Mas é um passo fabuloso que nos leva a uma nova direção."

Ainda não se sabe ao certo que direção é essa. Ninguém - incluindo os pesquisadores do Exército dos EUA, dos Institutos Nacionais de Saúde, do Ministério de Saúde Pública da Tailândia e de duas companhias que testaram a vacina - sabe nem mesmo por que a vacina deu este fraco indício de sucesso.

Os especialistas geralmente desdenham as vacinas que não protegem no mínimo 70% a 80% das pessoas que as tomam. E esta vacina não reduziu a quantidade de vírus das pessoas que foram vacinadas e contraíram o vírus, o que é um mistério porque mesmo vacinas para outros fins costumam fazer isso.

Seria inútil simplesmente repetir o teste para confirmar os resultados, garantem os especialistas.

O teste, que foi o maior de vacina de Aids já realizado, custou US$ 105 milhões (R$ 189 milhões) e acompanhou 16.402 voluntários tailandeses.

Os homens e mulheres entre 18 e 30 anos foram recrutados em duas províncias a sudeste da capital, Bancoc, em meio à população geral e não em grupos de alto risco como usuários de drogas injetáveis e trabalhadores do sexo. Metade recebeu seis doses de duas vacinas diferentes, a outra metade recebeu placebo.

Por motivos éticos, todos receberam camisinhas, foram ensinados como evitar a infecção e receberam a promessa de tratamento anti-retroviral vitalício se contraíssem a Aids. Eles foram testados regularmente por três anos; 74 das pessoas que receberam placebos foram infectadas, mas apenas 51 dos que receberam as vacinas contraíram o vírus.

Apesar de a diferença ser de apenas 23 pessoas, o coronel Jerome H. Kim, médico e gerente do programa de vacina contra HIV do Exército, disse que o número é estatisticamente importante e significa que a vacina foi 31,2% efetiva.

Os resultados foram surpreendentes porque ambas as vacinas, uma da companhia francesa Sanofi-Aventis e outra desenvolvida pela Genentech e agora licenciada pela Global Solutions for Infectious Diseases, um grupo sem fins lucrativos, falharam quando usadas isoladamente.

"Isso foi uma surpresa", disse Chris Viehbacher, diretor-executivo da Sanofi. Mesmo uma proteção de 31% "já é pelo menos duas vezes melhor do que nossos especialistas internos estavam prevendo", acrescentou.

Em 2004, logo que começou, havia tanto ceticismo em relação ao teste que 22 importantes pesquisadores de Aids publicaram um editorial na revista Science sugerindo que se tratava de um desperdício de dinheiro.

Uma conclusão que se pode tirar a partir do resultado surpreendente, disse Alan Bernstein, chefe da Global HIV Vaccine Enterprise, uma aliança de organizações que buscam a vacina, "é que não estamos fazendo trabalho suficiente em seres humanos".

Em vez de voltar aos ratos ou macacos, disse ele, novas variações diferentes das duas vacinas poderiam ser testadas em algumas centenas de pessoas em vários países.

Essa vacina foi planejada para combater a variedade mais comum do vírus no sudeste asiático, então terá de ser modificada para as variedades que circulam na África e nos Estados Unidos.

A vacina da Sanofi, Alvac-HIV, é um vírus da varíola dos canários com três genes do vírus da Aids inseridos. Variações dela foram testadas em vários países; ela se mostrou segura, mas não ofereceu proteção. A outra vacina, Aidsvax, foi orginalmente produzida pela Genentech e contém uma proteína encontrada na superfície do vírus da Aids; ela é cultivada num caldo de células de ovário de hamsters. Ela foi testada em usuários de drogas tailandeses em 2003 e em homens homossexuais na América do Norte e Europa, mas falhou.

Em 2007, dois testes de uma vacina da Merck em cerca de 4 mil pessoas foram interrompidos logo no início; ela não só não funcionou como pareceu aumentar o risco de infecção para alguns homens.

Combinar a Alvac e a Aidsvax foi simplesmente um palpite: se uma era projetada para criar anticorpos e a outra para alertar os glóbulos brancos do sangue, será que elas funcionariam juntas?

Um resultado intrigante - as pessoas que foram infectadas tinham tantos vírus em sua corrente sanguínea quer tivessem recebido a vacina ou o placebo - sugere que a RV 144 não produz anticorpos neutralizadores, como faz a maioria das vacinas, disse Fauci. Anticorpos são proteínas produzidas pelo corpo, com formato de Y, que se agrupam em torno dos vírus invasores, bloqueando os espinhos de sua superfície com os quais eles se ligam às células e destruindo-os.

Em vez disso, segundo Fauci, ela pode produzir "anticorpos acopláveis", que se unem às células efetivas, um tipo de glóbulo branco do sangue que ataca o vírus, e as fortalecem. Portanto, disse ele, faz sentido investigar todas as amostras de sangue dos tailandeses em busca de anticorpos acopláveis.

"Na pior das hipóteses", disse ele, "talvez não possamos nem mesmo medir o parâmetro crítico. Pode ser algo que não se costuma associar à proteção."

O Dr. Lawrence Corey, principal pesquisador da HIV Vaccine Trials Network, que não fez parte do teste com o RV 144, disse que o novo trabalho sobre versões enfraquecidas da vacina da varíola havia produzido melhores "esqueletos" de varíola que poderiam ser substituídos pela varíola dos canários. Os novos testes, ele acrescentou, poderiam ser mais rápidos e menores se fossem feitos em países africanos onde a Aids é mais comum do que na Tailândia.

Tradução: Eloise De Vylder

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

NOTÍCIA Vacina contra Aids testada na Tailândia baixa em 31% risco de infecção

Vacina contra Aids testada na Tailândia baixa em 31% risco de infecção
A RV 144 combina duas vacinas que haviam fracassado.
Estudo acompanhou 16 mil pessoas durante 3 anos.

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Uma vacina contra Aids conseguiu pela primeira vez passar com sucesso por um teste importante com humanos. Os resultados de três anos de acompanhamento foram divulgados às 3 horas da madrugada (hora de Brasília) desta quinta-feira (24) na Tailândia pelos parceiros da iniciativa: o Exército dos EUA, o Ministério da Saúde Pública tailandês, o laboratório francês Sanofi-Pasteur, a Global Solutions for Infectious Diseases e o Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas dos EUA. Com cautela, a Organização Mundial da Saúde saudou a iniciativa como promissora.

A vacina RV 144 combina dois imunizantes que não tinham funcionado. O que é curioso, justamente, é que a combinação de dois fracassos (um da Sanofi-Pasteur e outro da Global Solutions) tenha resultado em um sucesso, mesmo que ainda bastante modesto.

Modesto porque o resultado foi o seguinte: metade dos 16.402 voluntários recebeu seis doses das duas vacinas em 2006 e metade recebeu placebo (substância sem efeito). A partir de então, fizeram testes regulares para verificar a presença do HIV durante três anos. Do grupo que tomou placebo, 74 pessoas foram infectadas. Do grupo que tomou vacina, 51.

Na avaliação do coronel Jerome Kim, médico que gerencia o programa da vacina contra o HIV no exército americano, ainda que a diferença seja pequena, é estatisticamente significativa e quer dizer que a vacina foi 31,2% efetiva.

Para Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas, dificilmente um cientista consideraria tentar licenciar uma vacina que não seja 70% ou 80% efetiva. Mas acrescentou que "se você tem um produto, ainda que pouco protetor, você vai observar as amostras de sangue, compreender que tipo de resposta particular foi efetiva e direcionar pesquisas para isso".

Uma das duas substâncias que foram combinadas para criar a RV 144 foi a Alvac-HIV, da Sanofi-Pasteur, um vírus em que foram embutidos três genes do HIV. Variações da Alvac foram testadas na França, Tailândia, Uganda e Estados Unidos: eram seguras, mas geravam pouca resposta imunológica.

A outra, Aidsvax, é uma versão criada por bioengenharia de uma proteína localizada na superfície do vírus da Aids. Foi testada entre usuários de drogas tailandeses em 2003 e entre homossexuais dos Estados Unidos e da Europa. O resultado foi que a Aidsvax simplesmente não protegia da infecção.

A Alvac foi concebida para criar anticorpos. A Aidsvax, para alertar leucócitos. Se foram um fiasco sozinhas, parece que a dupla consegue algum sucesso no combate ao HIV.

A HONDURAS-88 DIAS DE RESISTENCIA: LLUVIA DE CADENAS



Brevemente les compartimos lo acontecido la noche del martes 22 en Tegucigalpa.

En diferentes barrios y colonias la resistencia se manifestó organizadamente contra la represión del gobierno golpista, la violación a los Derechos Humanos y sobre todo en exigencia del retorno al Orden Constitucional. Fue una noche de violencia, zozobra, angustia y sangre, manifestada en golpes con los toletes que causaron fracturas físicas, heridas y muertes a compañeros que pacíficamente se manifestaban.

Como es de esperar de las fuerzas represoras representadas por las fuerzas armadas y la policía nacional, atacaron con abundantes bombas lacrimógenas y disparos con balas de plomo, frente a una ciudadanía que su única arma son sus voces que dicen y exigen a gritos NO MAS GOLPES. Hubo detención a decenas de hombres y mujeres especialmente a las juventudes, quienes siguieron siendo trasladados a centros improvisados como los campos de juego, lo que se asemeja a los campos de concentración utilizados por los fascistas. Los detenidos son torturados con golpes, insultos y contaminación sónica.



Estos acontecimientos se desarrollaron “bajo el toque de queda” interpretado como un autentico -estado de sitio- impuesto por el gobierno de facto.

Miércoles 23 de Septiembre, suspendieron el toque de queda desde las 10:00 am hasta las 5:00 pm, esta medida fue tomada bajo el supuesto de que la población se movilizara y se abasteciera de alimentos, obviamente esta fue una estrategia de la oligarquía para ascender sus ventas, se evidencio esta premisa, en tanto los supermercados, centros comerciales, gasolineras, entre otras, se vieron inundados por multitud de gente desesperada por comprar. Adjuntamos fotografías.

Mientras los supermercados y gasolineras tenían ventas locas, las calles de Tegucigalpa, estaban fuertemente militarizadas, oprimiendo y violentando al pueblo en resistencia que a 88 días se manifestaba pacíficamente.



Otra estrategia de este gobierno de facto ha sido la imposición de vacaciones a funcionarios/as públicos que han dado respuesta a las demandas de la resistencia en materia de Derechos Humanos, tal es el caso de la fiscal de DD HH Sandra Ponce quien ha respondido oportunamente a las denuncias presentadas por la resistencia, significando esto una puerta menos a la que se puede acudir ante las constantes violaciones de la ciudadanía.




El juego de poder continua sin tregua para reprimir a la resistencia, las cadenas nacionales de los golpistas no se hacen esperar para poner en zozobra al pueblo hondureño, nos comunican un toque de queda indefinido a las 6:00 de la tarde y a las 8:00 de la noche, nuevamente otra cadena suspendió el toque de queda y exigió a los empleados públicos a presentarse a sus labores, nos preguntamos; que más van a inventar para reprimir a un pueblo que está en las calles exigiendo libertad y retorno a la vida constitucional.

EL RESPETO NO SE GANA CON GOLPES Y LA PAZ NO SE ESCRIBE CON SANGRE

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Imagem de Hitler em campanha contra aids gera polêmica na Alemanha


De Agencia EFE.

Berlim, 8 set (EFE).- A ONG alemã Deutsche Aids Hilfe (DAH) - Ajuda Alemã contra a Aids - exigiu nesta terça-feira a suspensão da campanha de prevenção contra a doença que outra entidade humanitária, a Regenbogen, lançará utilizando imagens dos ditadores Adolf Hitler, Josef Stalin e Saddam Hussein.

Com o lema "A aids é uma assassina em massa", a campanha procura alertar sobre o perigo da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids).

Carsten Schatz, integrante da direção da DAH, considera esta é uma das "piores campanhas" de prevenção contra a doença já realizadas, porque compara os infectados pela doença com assassinos em massa.

Na opinião da ativista, as "repugnantes" imagens, nas quais um dublê de Hitler pratica sexo com uma jovem, ofendem todas as vítimas do nacional-socialismo e prejudicam a prevenção contra a aids.

"Não tem nenhuma mensagem sobre como se proteger do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis", disse Schatz em comunicado, no qual acrescenta que a campanha só servirá para "gerar pânico".

O encarregado de prevenção de DAH, Dirk Sander, afirmou que a campanha "discrimina e estigmatiza" os portadores do vírus.

A organização revela que está estudando medidas legais para processar a Regenbogen, que planeja lançar a campanha em 1º de dezembro, por ocasião do Dia Mundial da Luta contra a Aids.
Adolf Hitler! AIDS ist ein Massenmörder! Der Radiospot no Yahoo! Vídeo
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

NOTÍCIA - Terapia ARV, preservativos e circuncisão: quais os métodos mais seguros contra a AIDS?


A terapêutica anti-retroviral e os preservativos terão mais efeito sobre a infecção pelo VIH na África do Sul do que a circuncisão, de acordo com o modelo estudado

Comparto esta informaci'on con ustedes, aunque este en ingles o portugues. En la conferencia de Mexico se habl'o de que la circumcision masculina seria una medida de prevencion del VIH, pero segun este estudio en Africa no tiene ningun efecto.

Para mas informaciones acceder en:http://www.aidsmap.com/es/news/ux/latest.asp


Os resultados preliminares de um modelo matemático desenvolvido por investigadores do Centro de Excelência em VIH/SIDA da British Columbia, mostraram que a circuncisão masculina teve menos impacto que o uso de preservativos ou que a terapêutica anti-retroviral (TAR), na taxa de novas infecções e na mortalidade dos homens na África do Sul.

Os investigadores pretendiam avaliar o impacto na população das diferentes estratégias de prevenção da infecção pelo VIH, na África do Sul. Para tal, desenvolveram um modelo matemático que identificou o aumento do uso de preservativos e a distribuição de terapêutica anti-retroviral como as chaves na redução de novas infecções neste país. O modelo usou os dados publicados de 2003 a 2008 como padrão e comparou cenários simulados que envolviam vários níveis de circuncisão masculina, uso de preservativos e distribuição de TAR até 2025.

A simulação estabeleceu uma taxa de circuncisão masculina de 51% (nível actual), 75% e 90%; 14% de uso de preservativo (nível acrual), 50%, 75%, 80% e 90%; e distribuição de TAR em 21% (nível actual), 50%, 75%, 80% e 90%, tendo como critério de início de terapêutica uma contagem de células CD4 de 200 ou menos/mm3.

A eficácia do uso a 100% do preservativo foi estabelecida como 90% e a eficácia da circuncisão na prevenção de novas infecções em 53%. A infecciosidade das pessoas seropositivas para o VIH foi dividida em seis estratos: primo-infecção (menos de 12 semanas após a infecção; infecção crónica com carga viral inferior a 1000 cópias/ml; carga viral entre 1000 e 10 000; carga viral entre 10 000 e 100 000; carga viral superior a 100 000; e fase terminal da doença.

Outros pressupostos neste modelo incluíam que 50% das pessoas infectadas conhecia o seu estatuto serológico e que, nesta versão inicial do modelo, tanto o número de mulheres infectadas, como a sua infecciosidade permanecia inalterada; obviamente, num modelo mais sofisticado que incluísse ambos os géneros, a redução tanto no número de infecções nas mulheres como na infecciosidade teriam um efeito sinergético. Nas mulheres, o impacto da TAR, o uso de preservativo e a circuncisão, está actualmente a ser calculado.

Foi medido o impacto na população masculina heterossexual com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos.

A oradora Viviane Lima referiu, durante a apresentação, que o aumento do uso de preservativos de 14% (estimativa actual) para 50% e o aumento de distribuição de TAR de 21% para 80% evitaria uma estimativa de 950 000 infecções pelo VIH nos homens, até 2019. O aumento da cobertura com TAR para 50% e o aumento do uso de preservativo para 80% teria um efeito semelhante.

O aumento destes dois factores para 50% evitaria 700 000 infecções. Mas o aumento da taxa de circuncisão dos actuais valores de 51% de homens circuncisados para 90% apenas evitaria 48 000 do total de infecções estimadas.

O uso de preservativo e a distribuição de TAR, isoladamente ou em combinação, provocariam a redução de novas infecções nos homens de 64% para 95% até 2015 e reduziriam a mortalidade de 10 para 34%.

A circuncisão provocaria uma redução de 3 a 13% nas novas infecções pelo VIH e uma redução de 2 a 4% na mortalidade; de acordo com a oradora, este impacto “ficaria escondido quando combinado com as outras intervenções”.

“Ficámos surpreendidos com o pouco efeito observado,” afirmou.

O modelo matemático permite um imenso número de permutações. Os estudos futuros incluem outros factores, tais como, o efeito de números diferentes de pessoas que acedem à despistagem, testes de resistência, diferentes critérios de início de tratamento, transmissão vertical, e muitas outras variáveis.

Referência:
Lima V et al. The combined impact of male circumcision, condom use and HAART coverage on the HIV-1 epidemic in South Africa: a mathematical model. 5th IAS Conference on HIV Treatment, Pathogenesis and Prevention, Cape Town, abstract WECA105, 2009.

Tradução
GAT - Grupo Português de Activista sobre Tratamentos VIH/SIDA