quarta-feira, 29 de junho de 2011

28 de Julho - Dia Internacional do orgulho GAY

Dia internacional do orgulho gay

Uma das formas de maior visibilidade dos movimentos homossexuais têm sido as ParadasGays,realizadas por ocasião do Dia Internacional do Orgulho Gay -28deJunho. A data comemorativa surgiu em 2009, na cidade de Nova York, quando ocorreu

a chamada Rebelião de Stonewall - nome de um bar de frequência LGBT,que sofria repetidas batidas policiais sem justificativa.

Naquele dia, os frequentadores se revoltaram contra a polícia e deram início a uma rebelião que se estendeu por três dias, mudando para sempre as atitudes repressivas das autoridades perante aquele público e dando início à luta pela igualdade de direitos. Desde então, a data é celebrada em diversos países do mundo por meio de paradas e outros eventos culturais em que o público LGBTassume publicamente sua orientação sexual.

No Brasil, as Paradas do Orgulho Gay começaram a ganhar visibilidade apartirde1995.

De lá para cá, muitas conquistas se consolidaram, culminando - em maio deste ano - no reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo em decisão unânime dos ministros do STF.

Pioneiro na luta pela igualdade de direitos do público LGBT, o estado do Rio de Janeiro promoveu, na semana passada, o maior casamento gay coletivo do mundo, unindo 43 casais. Dois terços das uniões foram celebrados entre mulheres.

terça-feira, 14 de junho de 2011

RELATÓRIO CHEGANDO A ZERO - Estratégia para 2011 a 2015


“ Os custos futuros que o HIV/AIDS impuser as pessoas, famílias,
comunidades e países, serão determinados pela maneira
como os parceiros nacionais e globais reposicionam
a resposta ao HIV para alavancar mudanças na macro conjuntura.
( Chegando a Zero: Estratégia da
Unaids/Onusida 2011-2015, Unaids, abril de 2011)”


Segundo dados da Unaids(abril,2011), 2,6 milhões de pessoas se infectaram com o HIV em 2009 e cerca de 1,8 milhões morreram por complicações relacionadas a Aids. Apenas 1/3 das 15 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS que precisam estão recebendo tratamento e as novas infecções continuam a superar o número de pessoas iniciando o tratamento, enquanto a tendência de aumento no volume de recursos estancou em 2009.

O Documento da Unaids, que lança as metas e estratégias da agência da ONU para o controle da epidemia de Sida entre os anos de 2011-2015, também é enfático em reconhecer o que as organizações da sociedade civil vem sinalizando há alguns anos: os avanços e conquistas para o controle da epidemia de Aids no mundo estão em risco. Seja pela crise econômica que redirecionou recursos e prioridades, seja por esta sensação de que a epidemia esta sob controle, o fato é que há uma urgente necessidade de sinalizarmos que se não re-estabelecermos um compromisso pela maior eficiência nas respostas(prevenção, tratamento, assistência e apoio) e na disponibilização de recursos, veremos um recrudescimento da AIDS, especialmente junto àquelas populações consideradas as mais vulneráveis, uma vez que os fatores de vulnerabilidade permanecem inalterados nos diferentes contexto onde a epidemia de Aids se manifestou.

O documento da Unaids também chama a atenção para importância da integração entre os contextos sociais e jurídicos na proteção contra o estigma e a discriminação na promoção do acesso universal a serviços e tratamentos em HIV/AIDS. O conhecimento sobre os direitos, a redução das leis punitivas ás pessoas vivendo com HIV/AIDS e a proteção aos direitos humanos desta população estão entre as recomendações da Unaids aos países membros da ONU.

Abaixo está o link para dowload do relatório completo.

http://www.unaids.org/en/media/unaids/contentassets/documents/unaidspublication/2010/JC2034_UNAIDS_Strategy_pt.pdf

por Rosa Beatriz Marinho
Socióloga e Coordenadora executiva do GAPA-Bahia

segunda-feira, 13 de junho de 2011

RELATO LIBRE - FUNDACIÓN MUJER Y FUTURO

En una tarde de sol y de canciones….



Una tarde soleada de esas que se disfrutan en Bucaramanga, llegamos a un barrio de Ciudad norte, donde hay más niñas y niños que adultos, fuimos instalando las carpas, el sonido, los globos de colores, buscando llamar la atención de los habitantes del barrio.

Veníamos muy bien equipadas con pancartas, plegables, condones y prototipos de penes, para dar comienzo al CARNAVAL EL SIDA SI DA Protégete. Esta jornada informativa comunitaria estaba a cargo de un grupo de 30 personas (más mujeres que hombres) formadas por la Fundación Mujer y Futuro en el tema de VIH/SIDA, todas ellas victimas del desplazamiento forzado, por el conflicto armado que vive nuestra amada Colombia, lo que las pone en situación de mayor vulnerabilidad a la epidemia y razón por la que fueron seleccionadas para conformar este grupo de facilitadores.

Instalados en las mesas de información se sentía el entusiasmo y un poco de nerviosismo. Había llegado el momento de poner aprueba los aprendizajes y de compartir las vivencias adquiridas, en los talleres “EL SIDA SI DA”, y aunque ya con la metodología de pares este grupo había capacitado a 600 personas más, está era una experiencia distinta, que requeria hablar con personas desconocidas, responder preguntas que tal vez no habían pensado y el temor más generalizado era si después de tanto esfuerzo no llegara nadie…..



Comenzó la jornada. Desde la tarima se invita a la comunidad a participar y suena la música y con ella llegan las y los jóvenes, las vecinas que antes se asomaban tímidamente por las ventanas, se acercan a ver las danzas de la academia de baile del barrio. No faltó uno que otro hombre adulto. Y cuando paran las tamboras se les invita a acercarse a las mesas donde las personas facilitadoras les hablaban sobre VIH-SIDA .

Organizamos 10 mesas y cada una tenía una tarea diferente, cada facilitador o facilitadora realizaba un juego o una actividad para dar a conocer la importancia de la prevención, la línea de atención, el uso correcto del condón. Todo ello en medio de canciones, grupos de títeres y mensajes que se daban a la población cercana.



Al final de la tarde registramos que más de 500 personas habían acudido al CARNAVAL EL SIDA SI DA protégete, que realizó la FMF en el marco del proceso de transversalización del VIH- SIDA y que para este encuentro lúdico comunitario recibió apoyo económico de ACNUR.

Se apagó la música, se recogieron los trastos y nos fuimos con el ritmo del tambor en los corazones y la satisfacción por la experiencia vivida.


Por Catalina Valencia e Isabel Ortiz
Integrantes del equipo directivo de Fundación Mujer y Futuro de Bucaramanga.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Link de reportagem especial sobre os 30 anos de AIDS do Jornal Globo News

Há 30 anos, o vírus da Aids foi identificado pela primeira vez. Desde então, muitos estudos e novos tratamentos conseguiram reduzir dramaticamente a chance de transmissão do vírus.

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Neste link http://g1.globo.com/videos/globo-news/jornal-globo-news/v/v/1529289/#/edição das 10h voc~e poderá conferir este programa super interessante sobre os 30 anos da AIDS.

Ministro das Relações Exteriores do Brasil defende fim de diferenças sociais para controlar aids no mundo

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu que os líderes internacionais busquem controlar as diferenças sociais na tentativa de conter a epidemia de aids no mundo. Ao discursar na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas na noite de ontem, durante os debates sobre tratamento para o combate à aids, o chanceler lembrou que o Brasil adotou um programa que visa à cooperação internacional.

Segundo o ministro, o programa brasileiro inclui a prevenção da doença e o tratamento das pessoas com o vírus HIV, além de políticas de combate às diferenças sociais. “A pobreza extrema, a desigualdade social, a falta de oportunidades econômicas, os sistemas de saúde fracos, a estigmatização, a discriminação e outras violações de direitos humanos são determinantes da epidemia, e essas questões devem ser tratadas de forma abrangente.”

Em outubro, o assunto será tema da 1ª Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, no Rio de Janeiro. Patriota lembrou que, no Brasil, o acesso a meios prevenção e ao tratamento da aids – de forma gratuita – é um direito de todos e uma responsabilidade do Estado.

O chanceler afirmou ainda que o resultado das políticas públicas adotadas no país permitiu o “controle e a propagação da epidemia”. “A incidência de casos em crianças menores de cinco anos de idade diminuiu de 41,7% na última década”, disse.

“Os resultados falam por si mesmos, eles indicam que o acesso universal aos serviços de saúde, incluindo prevenção e tratamento, é fundamental para a reversão da epidemia especialmente em países em desenvolvimento”, afirmou o ministro.

Patriota destacou também as parcerias feitas pelo Brasil com vários países para a prevenção e o combate da aids. Segundo ele, há acordos com o governo de Moçambique para a construção de uma fábrica farmacêutica para a produção de medicamentos genéricos antirretrovirais. Há, ainda, colaboração com os governos de Botsuana, Gana, da Nigéria e da Zâmbia, além da Índia e África do Sul .

O chanceler afirmou que também há programas comuns do Brasil com os governos da Bolívia, de Cabo Verde, de Guiné Bissau, da Nicarágua, do Paraguai, de São Tomé e Príncipe e do Timor Leste para pôr em prática projetos que assegurem o acesso universal à prevenção do vírus HIV, além dos tratamento, cuidados e apoio aos doentes. “No Haiti, estamos trabalhando com países como Cuba para o fortalecimento do sistema de saúde”, disse.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tocando Vidas - ILCO COSTA RICA

Este 28 de Mayo 2011 se realizó el Memorial de la Luz, espacio anual que une comunidades nacionales e internacionales en el movimiento de mayor trayectoria en la respuesta al VIH y Sida.

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Este año la actividad se realizó en las instalaciones del Centro Cultural de España, lugar acogedor en donde se reunieron representantes de las organizaciones, instancias de la sociedad civil, Comunidades de Fe y entidades gubernamentales quienes se comprometieron a continuar desarrollando un trabajo conjunto en la lucha contra el VIH.

Con el lema "Tocando Vidas" se desea poner de relieve como el VIH ha impulsado a muchas personas y organizaciones a desarrollar y crear estratégicas hacia la implementación de programas, movilización de personal y la creación de espacios de oración en respuesta a la pandemia del VIH/ sida.

Este memorial fue realizado gracias a la coordinación de organizaciones nacionales e internacionales y muy especialmente con la participación de la juventud, quienes con un programa artístico y de voluntariado hicieron olvidar por un momento tanta discriminación y estigma.

La representante de CONASIDA Sra. Alejandra Acuña nos comenta que:

“Aquí estamos por un compromiso común, luchar para eliminar la pandemia y hacer todos los esfuerzos nacionales y reiterar los compromisos de las organizaciones y lograr una respuesta nacional articulada”

La Iglesia Luterana Costarricense ha sido una referente muy importante en el Memorial de la Luz, en donde este año ha sido parte del Comité Nacional de coordinación. El Pastor Gilberto Quesada en su discurso expresó:

“No nos podemos llamar iglesias, sino acompañamos a las personas que más lo necesitan, no podemos llamarnos iglesias si hacemos diferencia entre las personas o si seleccionamos las poblaciones con las cuales queremos trabajar. Nuestro desafío de cara al tiempo es luchar para que las personas con VIH sean recibidas en su condición en las iglesias en donde quieran celebrar”

La Iglesia tiene un rol profético clave en la respuesta al VIH, lo cual implica atreverse a reconocer la realidad, romper el silencio y a la vez potenciar a las personas para que sean protagonistas de sus propios procesos incorporándose con naturalidad en la sociedad.

Ser una iglesia, organización o un medio de comunicación que no participa en eventos por los Derechos Humanos o bien denuncie las injusticias sociales, no pueden pretender tener una existencia al servicio de la humanidad, sino más bien al servicio del capital. Es una vergüenza ser cómplice de la discriminación y aún más vergonzante que un medio de comunicación en vez de combatir la injusticia; fomente con su silencio un mundo de exclusión y sufrimiento. .

Aunque los medios de comunicación no prestaron atención al Memorial de la Luz (como de costumbre), si lo hicieron jóvenes y organizaciones quienes con su presencia dejaron en claro que la prevención y solidaridad es importante y escencial en toda la sociedad justa.

RELATO LIBRE - ILCO COSTA RICA

TRANVERZALIZAR EL VIH EN LA IGLESIA LUTERANA COSTARRICENSE

Cuando en el año 2005 se introdujo la idea de trabajar el tema de VIH y sida en la iglesia Luterana Costarricense, probablemente no se tenia muy claro como hacerlo y los retos que este iba a generar. Tal vez en ese momento solo se quería ser parte de la respuesta asertiva multisectorial del tema.

Cuando el pastor Magnus y la pastora Katarina asumieron el tema de VIH y sida, lo hicieron de la forma mas sabia. Ellos iniciaron como observadores de ONG`s de personas con VIH y de hogares (albergues) para personas con VIH, instituciones y personas relacionados con el tema. Para así poder elaborar la propia pedagogía aplicar en la iglesia.

Una ves que termino la etapa de exploración y observación inicio una nueva etapa. En Esta nueva etapa se contrata a una persona con VIH, la cual trae grandes inquietudes con respecto a la forma oficialista de abordar el tema de VIH a nivel nacional. Para esta persona las ONG`s de personas con VIH y ONG`s que trabajan el tema son extensiones de un sistema de salud centrado en el medicamento antirretroviral y No en la persona. Para su criterio la prevención estaba siendo enfocada desde el temor y la culpa lo cual obstaculiza toda toma de decisión consiente y libre.

Paralelo a esto la iglesia Luterana Costarricense se ha vinculado a un proyecto internacional con una ONG de Brasil (GAPA-BAHIA) para hacer que el tema llegue a todas las comunidades de fe de la iglesia , así como que involucre a todos los empleados , aéreas y programas del quehacer cotidiano de la iglesia.

Ambos factores hacen que se inicie una serie de talleres de biosalud para personas con VIH. Muchas personas con VIH realizan los talleres y expresan su identificación con la iglesia luterana Costarricense y solicitan que una ves terminado los talleres, seguir reuniéndose en las instalaciones de la iglesia como grupo de auto poyo con el acompañamiento de los pastores y coordinador del programa.


Es en esta etapa es donde la Iglesia debe replantear su estrategia de acompañamiento, visto hasta este momento como mera acción observadora, y pasar a un acompañamiento mas profundo. Lo cual la llevan a reflexionar sobre el verdadero significado de acompañamiento desde la misma condición de VIH. Asimila que no es lo mismo acompañar, como una simple acción observadora desde la seguridad de una jerarquía exenta de situaciones de dolor, que un acompañamiento en la misma condición de exclusión. No es lo mismo caminar con zapatos en cuero pulido y acolchados que caminar con caites con correas ásperas. Se puede viajar por el mismo camino pero las circunstancias en las que se realiza la caminata hacen que el camino resulte diferente.

También replanteaba todas las acciones en los diferentes escenarios del VIH. Propone un enfoque teológico de prevención integral del VIH para todas sus aéreas.

Tratando de responder en los tres niveles de la prevención (primario, secundario, terciario).

Busca llegar con la información oportuna a toda su feligresía, simpatizantes y en escenarios nacionales, trazando líneas desde una sexualidad humana real, liberadora y gratificante.

Grandes obstáculos debe afrontar; tales como reflexionar teológicamente, liberando de prejuicios temas como la sexualidad, amor, familia, homosexualidad y todos sus matices. Debe responder al pedido de esta población seducida por sus discursos de liberación e inclusión. La iglesia esta consiente que no puede haber una verdadera inclusión si no bendice el amor entre estas personas.

La iglesia Luterana en su amor cristiano se deja seducir y olvida colocarse el condón y pocos meses después es diagnosticada como una Iglesia con VIH. Y este diagnostico la hace ser blanco de estigma y discriminación por muchas de sus iglesias hermanas y otros sectores. Exponiéndose a los mismos estigmas de sus poblaciones afectadas. Y las mismas acciones discriminatorias de exclusión producto de los prejuicios. Pero estas situaciones la hacen convertirse en una iglesia resiliente.

De esta forma aprende, entiende y experimenta las mismas situaciones de dolor y soledad.
La sexualidad en todas sus expresiones es un reto para la iglesia porque debe fundamentarse teológicamente en una prevención desde el amor.
En los años 2009, 2010 y principios del 2011 la crisis económica golpea fuertemente, y obliga a la iglesia Luterana Costarricense reducir su personal asalariado, y los recursos.

Esto ocasiona una recarga laboral a unos pocos lo cual obliga a responder a las necesidades mas inmediatas. Los temas transversales de la iglesia que requieren de procesos continuos se ven afectados drásticamente. Entre ellos el tema de transversalización del VIH y sida. Las comunidades de fe de iglesia están separadas por grandes distancias unas de otras y para la capacitación, traslado de sus líderes y lideresas se requiere de recursos económicos.

Lo cual hace que la iglesia deba hacer un alto en su caminar y trazar nuevas líneas de acción para poder seguir en su mensaje de liberación e inclusión en su opción por los las excluidos/as. Se reorganiza y toma nuevas fuerzas y retoma sus compromisos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

2.500 jóvenes se infectan diariamente con el VIH, indica el informe “Oportunidades en tiempos de crisis”



Una publicación conjunta de UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, UNFPA, OIT, OMS y el Banco Mundial ofrece por primera vez datos sobre los adolescentes y el VIH.

Si potenciamos la autonomía de las personas jóvenes de manera que puedan protegerse contra el VIH, podrán conducirnos a la conquista de una generación libre de de ese virus.
Michel Sidibé, Director Ejecutivo de ONUSIDA



Unas 2.500 personas jóvenes se infectan diariamente con el VIH, indica un informe mundial sobre la prevención del VIH dado a conocer hoy. Pese a que la tasa general de prevalencia del VIH en los jóvenes ha disminuido levemente, las mujeres jóvenes y las adolescentes aún corren un peligro desproporcionadamente alto de infección debido a su vulnerabilidad biológica, a la disparidad social y a la exclusión.

El informe Oportunidades en tiempos de crisis: evitar el VIH desde la primera adolescencia hasta el comienzo de la edad adulta (en inglés) presenta por primera vez datos sobre la infección con el VIH entre los jóvenes y hace hincapié en los riesgos que corren los adolescentes durante su transición a la edad adulta. El informe, que es una publicación conjunta de UNICEF, ONUSIDA, la UNESCO, UNFPA, la OIT, la OMS y el Banco Mundial, explica cuáles son los factores que aumentan el peligro de infección y se refiere a las oportunidades de fortalecer los servicios de prevención y desalentar las prácticas sociales perjudiciales.

“Para muchas personas jóvenes, la infección con el VIH es el resultado de la negligencia, la exclusión y las violaciones que tienen lugar con el conocimiento de las familias, las comunidades y los dirigentes sociales y políticos”, señaló Anthony Lake, Director Ejecutivo de UNICEF. “En este informe se exhorta a los líderes de todos los niveles a que creen una cadena de prevención que mantenga a los adolescentes y jóvenes informados, protegidos y saludables. UNICEF mantiene un firme compromiso con esta causa. Debemos proteger a quienes viven la segunda década de sus vidas, de manera que el VIH no descarrile el pasaje de la niñez a la edad adulta, que es una travesía particularmente riesgosa en el caso de las niñas y las mujeres jóvenes”.


Según el informe, el 41% de las nuevas infecciones de mayores de 15 años ocurridas en 2009 correspondieron a personas de 15 a 24 años. En el plano mundial, unos 5 millones (entre 4,3 millones y 5,9 millones) de jóvenes de esas edades vivían con VIH en 2009. En el sector de la población de 10 a 19 años de edad, según los nuevos datos, hay unos 2 millones de adolescentes (entre 1,8 millones y 2,4 millones) que viven con VIH. En su mayoría, se trata de personas que se encuentran en África subsahariana y son mujeres. Muy pocas de ellas están al tanto de su infección. A nivel mundial, más de un 60% de las personas jóvenes que viven con VIH son mujeres. Esa tasa llega al 72% en el caso del África subsahariana.

“El éxito logrado con respecto al aumento del acceso a los medicamentos antirretrovirales significa que más personas jóvenes con VIH tienen tasas más altas de supervivencia, pero muchas de ellas no están al tanto de su infección”, apuntó la Dra. Margaret Chan, Directora General de la Organización Mundial de la Salud. “La OMS está comprometida a ayudar a aumentar el acceso de los adolescentes a los exámenes del VIH y a los servicios de orientación psicológica, así como a garantizar que los servicios de salud den respuesta a sus necesidades en materia de prevención, tratamiento, atención y apoyo”.

La primera adolescencia ofrece una ventana de oportunidades para intervenir antes de que la mayoría de los jóvenes comience a tener una vida sexual activa y a acatar normas sociales y de género perjudiciales que agraven el peligro de infección con el VIH. Las comunidades, los dirigentes y los jóvenes pueden desempeñar papeles muy importantes con respecto a la modificación de los comportamientos que ponen en peligro a los jóvenes y atentan contra el establecimiento de ámbitos en los que puedan prosperar. En la región meridional de África, por ejemplo, donde se registran altas tasas de infección con el VIH en los sectores de la población de edades más avanzadas, está en aumento la transmisión del VIH entre los jóvenes, especialmente el contagio de las mujeres jóvenes, debido a las relaciones sexuales con varias parejas, así como a las relaciones sexuales entre personas de edades muy diferentes. Sin embargo, es posible lograr triunfos. Varias iniciativas comunitarias orientadas a modificar esas normas y comportamientos han tenido éxito en diversas comunidades de Tanzania, donde la imagen de un hombre tratando de mantener relaciones sexuales con niñas y mujeres jóvenes se ha convertido en objeto del ridículo.

“Como el informe indica, son demasiadas las adolescentes que quedan embarazadas cuando aún no están preparadas para ello y tienen hijos siendo aún niñas”, apuntó el Dr. Babatunde Osotimehin, Director Ejecutivo de UNFPA. “De esa manera, corre peligro la salud tanto de las madres como de sus hijos y se reducen las oportunidades y posibilidades de esas adolescentes. Para lograr los Objetivos de Desarrollo del Milenio es absolutamente imprescindible aumentar el acceso a la educación sexual integral y a los servicios integrados de salud reproductiva, entre los que deben figurar los de planificación de la familia y la distribución de condones masculinos y femeninos. Existen pruebas convincentes de que el suministro de información y la prestación de servicios de salud sexual y reproductiva no traen aparejado un aumento de la frecuencia de las relaciones sexuales ni la adopción de comportamientos de riesgo, sino que dejan un saldo de menos embarazos no deseados, menos infecciones con el VIH y un mejoramiento general de la salud”.

Algunos comportamientos de alto riesgo, como la iniciación sexual precoz, el embarazo y el consumo ilícito de drogas, constituyen claros síntomas de que algo anda mal en los entornos de los adolescentes, y pueden relacionarse con la violencia, la explotación, el abuso y el abandono. Pero los sistemas de protección social que tienen en cuenta los aspectos relacionados con el VIH pueden brindar ayuda financiera a las familias vulnerables, aumentar el grado de acceso a los servicios sociales y de salud y garantizar la prestación de servicios a los jóvenes marginados.

“El mundo requiere de manera desesperada nuevas estrategias de prevención del VIH”, afirmó el Dr. Mahmoud Mohieldin, Director General del Banco Mundial. “Por cada dos personas que obtienen tratamientos contra el SIDA que amenaza sus vidas, otras cinco se infectan con el VIH, lo que coloca en situaciones imposibles a muchos países pobres y a las comunidades que los integran. Las estrategias de prevención que se han implementado hasta ahora han tenido éxitos limitados, de manera que debemos buscar enfoques nuevos y originales para revertir el avance de la epidemia del VIH/SIDA. Esas estrategias deben satisfacer las necesidades básicas de la población en materia de educación, seguridad económica, inclusión, dignidad y derechos humanos. Esos son temas de fundamental importancia cuando se trata de la salud y el bienestar de las adolescentes, las madres y sus hijos, además de los sectores de la población que sufren marginación social”.

Los integrantes de las familias de los jóvenes, sus maestros y profesores, y los líderes de sus comunidades pueden desempeñar un papel importante en lo que respecta a establecer normas de comportamiento responsable y abogar por que se preste a las personas jóvenes todos los servicios que requieren para mantenerse saludables. En realidad, para reducir los niveles de incidencia del VIH no es suficiente una sola intervención sino un proceso constante de prevención que contemple el suministro de información y apoyo, y la prestación de servicios durante toda la vida. Sin embargo, muchos adolescentes no cuentan con acceso a la información, los elementos y los servicios de exámenes médicos básicos y de prevención del VIH.

“Es necesario que los jóvenes dispongan de acceso a conocimientos y servicios integrales, a fin de que puedan tomar decisiones seguras sobre su salud y sus relaciones”, manifestó Irina Bokova, Directora General de la UNESCO. “Estamos plenamente comprometidos con esos esfuerzos, poniéndonos al frente del impulso basado en las pruebas para ampliar las actividades de educación sobre la sexualidad y brindando apoyo a las personas jóvenes con sus necesidades durante su transición desde la primera adolescencia a la edad adulta. Debemos colaborar para garantizar que todos los jóvenes, y especialmente las niñas y los integrantes de los sectores más vulnerables de la población, reciban la educación, el apoyo y la protección que necesitan para prevenir el VIH y fomentar su bienestar general”.

Muchos jóvenes de todo el mundo, empujados por las dificultades económicas, la explotación, la exclusión social y la carencia de apoyo familiar recurren a las actividades sexuales comercializadas o al uso ilícito de drogas inyectables. En esos casos, se exponen a un riesgo extremadamente elevado de infección, además de la discriminación y el estigma general que conllevan esos comportamientos. Esos mismos jóvenes suelen carecer de acceso a los servicios de prevención y protección del VIH. Para que las respuestas nacionales contra el VIH sean eficaces, los gobiernos deben dar respuesta a los problemas subyacentes de la pobreza, la exclusión y la disparidad de género que amenazan la salud de las generaciones futuras. El empleo de la equidad como punto de referencia para la prestación de esas y otras formas de ayuda posibilita que los sectores de la población a los que resulta más difícil prestar servicios no terminen al fondo de la fila, y que puedan disponer de servicios y hacer uso de ellos.

“Casi uno de cada dos nuevos casos de infección de adultos con el VIH afecta a una persona de 15 a 24 años de edad. El Código de Prácticas sobre el VIH y el SIDA y el Mundo del Trabajo de la OIT recomienda que las políticas y programas nacionales referidos al VIH/SIDA presten especial atención a los jóvenes y recalca la importancia de los sistemas de educación y capacitación y los programas y servicios de empleo juvenil, por tratarse de medios fundamentales para la difusión plena de la información sobre el VIH”, indicó Juan Somavia, Director General de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). “Sobre los jóvenes ya recae una proporción exagerada de la carga del desempleo, el subempleo y la pobreza, y su situación se agrava más aún debido a la recesión mundial. Debemos capacitar a los jóvenes para que puedan desarrollar plenamente todo su potencial, porque una juventud vigorosa significa comunidades, sociedades y economías vigorosas”.

Como se señala en el informe Oportunidades en tiempos de crisis: evitar el VIH desde la primera adolescencia hasta el comienzo de la edad adulta, en todos los contextos de epidemias se presentan oportunidades de emplear estrategias de prevención de eficacia comprobada. En los países que sufren epidemias generalizadas existen oportunidades de aumentar las actitudes y comportamientos saludables, de garantizar un mayor grado de equidad entre los géneros y de lograr que la protección se convierta en la nueva norma aceptada. En África subsahariana, por ejemplo, las mismas normas sociales que toleran la violencia doméstica impiden que las mujeres rechacen las insinuaciones sexuales no deseadas, requieran la adopción de medidas de protección en sus relaciones sexuales o critiquen la infidelidad de sus parejas, circunstancias todas que ponen en peligro la meta de liberar a la próxima generación de la amenaza del SIDA. En los países con epidemias concentradas y de bajo nivel, en los que las infecciones con el VIH se deben principalmente al consumo ilícito de drogas inyectables, el trabajo sexual y la relaciones sexuales entre hombres, existen oportunidades de reformar las pautas jurídicas y sociales que agravan la vulnerabilidad y de potenciar la autonomía de los jóvenes mediante la impartición de conocimientos y la prestación de servicios de prevención y de atención de la salud.

“Los jóvenes no son solo los dirigentes del mañana sino los líderes del presente”, explicó Michel Sidibé, Director Ejecutivo de ONUSIDA. “Si potenciamos la autonomía de las personas jóvenes de manera que puedan protegerse contra el VIH, podrán conducirnos a la conquista de una generación libre de de ese virus"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

EXPERIENCIA DEL CENTRO DE MUJERES DE MASAYA, CURSO A DISTANCIA “CURSO MODULAR GÉNERO, VIOLENCIA DE GÉNERO Y VIH/SIDA”




Para el Centro de Mujeres de Masaya, esta es una nueva experiencia de facilitación, la cual es muy incipiente para nuestra organización, dado que en Nicaragua estamos desarrollando desde noviembre de 2010, un proceso similar, somos 20 organizaciones e instituciones desarrollando un curso virtual en diferentes departamentos del país, cuyo administrador es el CIES (Centro de Investigación y Estudios de la Salud) de la UNAN (Universidad Nacional Autónoma de Nicaragua). Este curso fue diseñado por el CIES, que han sido acondicionadas, esto es financiado desde el proyecto de país por el Fondo Mundial.

En relación al CURSO MODULAR GÉNERO, VIOLENCIA DE GÉNERO Y VIH/SIDA”, fue una iniciativa desde el proceso de Transversalización del VIH, que se ha venido desarrollando con 12 organizaciones a nivel de América Latina, en el cual hemos venido también participando, Todo estos esfuerzos han sido apoyados por Pan para el Mundo.

Este curso a distancia es coordinado y administrado por GAPA-BAHIA de Brasil, en la persona de Marcia Marinho y Juca Santos, y está compuesto por 5 módulos, facilitados por varias organizaciones: CDM de Honduras, CEDEAL de Ecuador, EMAS de México, Fundación Mujer y Futuro de Colombia y Centro de Mujeres de Masaya de Nicaragua.

A nuestra organización le correspondió facilitar el modulo 3 “Genero y VIH”, esta experiencia ha sido única, ya que significo mucho aprendizaje y esfuerzo, desde investigar como facilitar información en línea, cómo hacer foros de discusión, mantener motivada a las y los participantes, sentíamos la gran responsabilidad de proporcionar a las y los participantes la mejor información relacionada al tema del modulo, que les interesara, y le proveyera de nuevos conocimientos. Así mismo Plantear actividades de evaluación y otras actividades relacionadas al aprendizaje de las y los participantes.

En este proceso en línea, ha sido importante la comunicación constante y asesoramiento de Marcia y Juca de Gapa-Bahía, para el envío de los contenidos que nos correspondía, en tiempo y forma que les permitiera la traducción de la gran mayoría de las presentaciones a portugués, esto es una particularidad de este curso, ya que el curso es en dos idiomas (Español y Portugués). Por tanto ha sido todo un reto. Especialmente para GAPA-BAHIA. Así mismo el trabajo colaborativo entre GAPA-BAHIA y el Centro de Mujeres de Masaya, para la selección de información pertinente en Portugués.

Aprovechamos para felicitar a Marcia y Juca por su entrega y por el manejo de la plataforma, aun cuando esta es una experiencia piloto, les decimos que lo están haciendo muy bien, llevando los tiempos de cada modulo, comunicándose con las y los participantes, enviando mensaje, haciendo foros para la participación en línea, los enlaces de información propuestos en cada modulo funcionan muy bien. Es un gran esfuerzo tener el curso en dos idiomas de manera simultánea. Por supuesto también la comunicación con todas las organizaciones facilitadora se cada modulo.

Finalmente exponer que para el Centro de Mujeres de Masaya, ha sido todo un reto preparar al equipo técnico en la utilización del internet como una herramienta educativa, a partir de esta necesidad, ya que esto no es nuestro fuerte, pero para futuras intervenciones de este tipo, prepararnos mejor y dando siempre lo mejor de nosotras, ya que nuestra experiencia de intervención ha sido de educación no formal y de forma presencial. Esta forma de educación es más formal, por lo que a partir de estas experiencias hemos identificado la necesidad de contar con conocimientos en Pedagogía Virtual como una herramienta importante para la educación virtual.

Descoberta da aids completa 30 anos em junho, destaca Agência AFP



Há 30 anos, no dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descobriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado.

Um mês depois, foi diagnosticado um câncer de pele em 26 homossexuais americanos e se começou a falar de "câncer gay". No ano seguinte, a doença foi batizada com o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Sida, em inglês aids.

Em 1983 uma equipe francesa isolou o vírus transmitido pelo sangue, secreções vaginais, leite materno ou sêmen, que ataca o sistema imunológico e expõe o paciente a "infecções oportunistas" como a tuberculose ou a pneumonia.

Nestes 30 anos de aids e seus milhões de vítimas, também foi uma época de grandes êxitos contra o vírus. Em 1996, com o desenvolvimento dos antirretrovirais, a doença mortal passou a ser uma enfermidade crônica.

O Fundo Mundial, criado em 2002, já distribuiu 22 bilhões de dólares em subsídios e um "programa de urgência" foi organizado nos Estados Unidos.

"A aids mudou o mundo; uma nova relação social foi criada entre os países do norte e do sul de maneira que nenhuma outra doença já tinha provocado", destacou Michel Sidibé, diretor do Programa das Nações Unidas para o combate a aids (Unaids).

A sua maneira, os doentes participam também na luta e se transformam em "pacientes experts", que relatam aos especialistas sua experiência, definem as necessidades e anotam os efeitos indesejáveis dos tratamentos, segundo Bruno Spira, presidente da associação Aides.

A aids tem matado menos, no entanto ela não desaparece. Pelo contrário, o número de pessoas infectadas tem aumentado nos últimos anos, exigindo mais pesquisas, mais tratamentos e mais dinheiro.

Por enquanto, apenas uma em cada três pessoas que necessitam de tratamento tem acesso às drogas. Ainda pior é que para cada duas pessoas que iniciam o tratamento, cinco outras pessoas são contaminadas.

Os esforços agora são direcionados para a prevenção com novos métodos: a circuncisão, que segundo pesquisas ainda não conclusivas podem diminuir as chances de contágio; um gel microbicida para as mulheres e o tratamento dos doentes que diminui em mais de 90% as chances de transmissão do vírus.
No entanto, mesmo com trinta anos de pesquisas, e muitos investimentos, ainda não há cura e a aids está longe de ser vencida.

Sem contar o fato que, segundo o Fundo Mundial, os financiamentos previstos para os próximos anos são claramente inferiores às necessidades.

Além disso, dois terços dos soropositivos no mundo desconhecem a própria doença e disseminam o vírus. Na França, por exemplo, uma pesquisa revelou que 18% dos clientes de bares e saunas gays estão contaminados e 20% destes desconhecem.

Socialmente, a aids ainda é uma doença pouco comum, e muitos preferem ignorá-la. "Ainda assim, como há 30 anos, é difícil reconhecer uma "doença vergonhosa", que não quer ser discutida mostrada falada e examinada", diz Bruno Spire, também portador do HIV.

"A aids foi a maior epidemia do século XX e é a maior do século XXI", afirma por sua vez o professor Jean-François Delfraissy, da Agência de Pesquisa sobre a Aids.



Fonte: Agência AFP