sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

SIN FROTERAS PARA LA PREVENCIÓN | SEM FRONTEIRAS PARA A PREVENÇÃO


¡Nuestro BLOG está en el aire!


Es con mucha alegría que inauguramos hoy el BLOG "Sin Fronteras en la America" del Programa Transversalizando VIH/Sida, una iniciativa de Pan para el Mundo, Agencia de Cooperación Alemana y del Gapa-BA, organización no gubernamental brasileña del campo del SIDA, vuelve a integrar y construir una estrategia para transversalización del tema de VIH/SIDA en los programas y proyectos de organizaciones no gubernamentales, iglesias y movimientos sociales de América Latina y Caribe apoyados por Pan para el Mundo.


Este Programa que se desarrolla en 11 instituciones de 10 países comenzó sus actividades en el año de 2007 y desde entonces ya hicimos cursos de formación, pesquisas de Diagnóstico Interno y de Mapeamiento de la realidad y de las Políticas Públicas en VIH/SIDA en los contextos específicos de cada organización. Ahora estamos construyendo, en el interior de cada institución, los Planes de Acciones, las iniciativas que cada institución irá a desarrollar para transversalizar el tema de VIH/SIDA.


En el proceso de implementación de este Programa, estamos juntos construyendo saberes, experiencias compartidas, y nuevos modos de hacer links entre la misión y acciones ya consolidadas de las instituciones participantes con la temática de VIH/SIDA.


Sabemos que estamos apenas en el inicio de un proceso innovador e insolente de comprometer distintos segmentos sociales de América Latina y Caribe con el enfrentamiento de la epidemia del SIDA, pero los propósitos colocados por Pan para el Mundo a las instituciones y el Gapa-BA para generar esta experiencia, y el compromiso manifiesto de cada organización y de cada uno de sus representantes en cada uno de los momentos y etapas que estamos viviendo ya ha demostrado la riqueza y diversidad de los aprendizajes que seguramente iremos a alcanzar de este proceso.


En el Blog queremos estrechar lazos, mantenernos en diálogo, compartir informaciones y conocimientos. La participación de cada uno es muy importante y esperamos a todo momento su contribución para mantener actualizada y ¡ viva esta Red multicultural y multitemática creando nuevos modos, en diferentes fronteras e idiomas, de decir sí al compromiso de luchar por la vida!

Un abrazo,

Márcia Marinho

Coordinación Programa Transversalizando VIH/SIDA.
GAPA-Bahia
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Nosso BLOG está no ar!

É com muita alegria que inauguramos hoje o BLOG "Sin Fronteras en la America" do Programa Transversalizando VIH/Sida, uma iniciativa da Pão para o Mundo, Agência de Cooperação Alemã e do Gapa-Ba, organização não governamental brasileira do campo da Aids, voltada a integrar e construir uma estratégia para transversalização do tema de Hiv/Aids nos programas e projetos de organizações não governamentais, igrejas e movimentos sociais da América Latina e Caribe apoiados pela Pão para o Mundo.

Este Programa que se desenvolve em 11 instituições de 10 países começou suas atividades no ano de 2007 e desde então já fizemos cursos de formação, pesquisas de Diagnóstico Interno e de Mapeamento da realidade e das Políticas Públicas em HIV/Aids nos contextos específicos de cada organização. Agora estamos construindo, no interior de cada instituição, os Planos de Ações, as iniciativas que cada instituição irá desenvolver para transversalizar o tema de HIV/Aids.

No processo de implementação deste Programa, estamos juntos construindo saberes, experiências compartilhadas, e novos modos de fazer links entre a missão e ações já consolidadas das instituições participantes com a temática de HIV/Aids. Sabemos que estamos apenas no início de um processo inovador e audacioso de comprometer distintos segmentos sociais da América Latina e Caribe com o enfrentamento da epidemia da Aids, mas os propósitos colocados pela Pão para o Mundo às instituições e o Gapa-Ba para gerar esta experiência, e o compromisso manifesto de cada organização e de cada um de seus representantes em cada um dos momentos e etapas que estamos vivenciando já tem demonstrado a riqueza e diversidade dos aprendizados que seguramente iremos alcançar deste processo.

No Blog queremos estreitar laços, nos manter em diálogo, compartilhar informações e conhecimentos. A participação de cada um é muito importante e esperamos a todo momento sua contribuição para manter atualizada e viva esta Rede multicultural e multitemática criando novos modos, em diferentes fronteiras e idiomas, de dizer sim ao compromisso de lutar pela vida!


Abraços,


Márcia Marinho
Coordenação Programa Transversalizando HIV/Aids
GAPA-Bahia

EVENTO


V Foro Latinoamericano y del Caribe en VIH/SIDA e ITS


El Foro Latinoamericano y del Caribe en VIH/SIDA e ITS es el espacio más importante de la Región para el intercambio de experiencias y discusión de los retos y oportunidades para dar respuesta a la epidemia. Nos permite fortalecer la autonomía de la Región, planteando la participación comunitaria y permitiendo un proyecto regional que muestre los esfuerzos y metas que nos proponemos en el día a día. Este 2009, del 4 al 8 de mayo, el Perú tendrá el honor de ser anfitrión, como sede oficial en la ciudad de Lima, del V Foro Latinoamericano y del Caribe en VIH/SIDA e ITS.

Para majores informaciones acceder www.forovih2009.org.pe

NOTÍCIA


Mais de 70% das mulheres acima de 50 anos não usam camisinha

Dados fazem parte de pesquisa do Ministério da Saúde. Campanha de prevenção à aids a ser lançada no carnaval irá responder a essa realidade


Mulheres acima dos 50 anos não têm o hábito de usar preservativo, nem mesmo nas relações eventuais. Dados parciais de pesquisa de comportamento realizada pelo Ministério da Saúde em 2008 apontam que 72% das brasileiras nessa faixa etária não usam camisinha com parceiros casuais. Para alertar sobre os riscos do comportamento, o Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, lança na sexta-feira, 13/02, a campanha de prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Carnaval 2009, com o slogan “Sexo não tem idade para acabar. Proteção também não”.

O lançamento será na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro. Estarão presentes mulheres de comunidades carentes do Rio de Janeiro e artistas do samba, que formarão uma roda de samba totalmente feminina. Os ministros José Gomes Temporão, da Saúde, e Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, farão a apresentação dos dados e das peças da campanha.

A pesquisa de comportamento revelou ainda que mais da metade delas (55,3%) é sexualmente ativa. O problema é na hora de se prevenir. Enquanto o uso regular de camisinha nas relações casuais no grupo de 15 a 49 anos fica em 47,5%; nos mais velhos, esse índice é de apenas 34,8%. O recorte por sexo mostra que o público feminino está em situação mais vulnerável. Só 28% das “cinquentonas” e mais velhas adotam a prevenção. Entre os homens, o número sobe para 36,9%.

“É preciso conscientizá-las que esse é um comportamento de risco para elas, como para qualquer parcela da população”, afirma o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, referindo-se ao aumento da incidência de aids nesse segmento. Entre mulheres acima de 50 anos a taxa mais que triplicou em dez anos. Em 1996 havia de 3,7 casos por 100 mil habitantes; em 2006, o índice já era 11,6.

De acordo com a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, a campanha trabalha para ampliar o direito das mulheres à saúde. “Sabemos de suas dificuldades para negociar o uso do preservativo com os parceiros. Com essa ação, queremos fortalecê-las para que possam ter condições de exercer a sexualidade de forma mais segura”, ressalta.

“É importante acabar com o estereótipo de que as mulheres com mais de 50 anos não têm vida sexual ativa. Por essa razão, o foco da campanha de carnaval deste ano está voltado para as mulheres maduras. É preciso cada vez mais incentivar as mulheres a exigir do parceiro o uso de preservativo”, explica a ministra Nilcéa Freire.


Fonte: http://www.aids.gov.br/

PONTO DE DEBATE


“¿Un otro mundo es posible? Ponderaciones desde el Foro Social Mundial de Belém/2009”
Conchita Pazo – socia efectiva de la ONG Ser Mujer

La ONG Ser Mujer, representado por Conchita Pazo y Gracia Massad, participó de la 9ª Edición del Foro Social Mundial realizado en Belém- Pará en el período de 26/01 a 02/02/09. Durante seis días de un calor intenso, lluvias vespertinas torrenciales, atascos, largas distancias entre los locales de presentación de los trabajos, pero también mucha alegría y gentileza, cien mil personas que vinieron de los más diversos lugares del planeta se reunieron para decir que un mundo diferente de este que vivimos es posible y, más que nunca, necesario.
Desde su primera edición, en 2001, el FSM se constituyó aglutinando varios actores que vinieron de los movimientos sociales, de las organizaciones no gubernamentales, intelectuales académicos(as) y sindicalistas que se contraponían al neoliberalismo. Desde 1999, con las manifestaciones antineoliberales en Seattle (EEUU) y el gran ruido del Greenpeace que apuntaba la catástrofe ambiental para a cual el mundo se dirigía, grupos siguen llamando la atención para la irresponsabilidad e irracionalidad del modelo económico hegemónico en el mundo, basado en el consumo y en la rápida obsolescencia de los productos, en la despolitización de la economía, en la colocación del Estado a merced del mercado financiero, en la quema de combustibles fósiles y en la desconsideración al equilibrio del ecosistema, indispensable para la salud del planeta y del ser humano. Desde esa época hasta mediados de 2008, los participantes de los FSM eran vistos por muchos como alardeadores desorbitados de un futuro negro no compatible con el cuadro de abundancia de riqueza y retirada de millones de personas de la línea de la pobreza que las directrices económicas del neoliberalismo globalizado y hegemónico tenían.
Pasados ocho años, la derribada de las Torres Gemelas, la militarización del mundo tensado por las guerras de EEUU - Israel y el mundo musulmán, seis años de gobierno petista(PT) en Brasil y algunos escándalos, la elección del primer negro para la presidencia de EEUU y la mayor crisis económica financiera mundial desde la gran depresión de 1929 tornan las ediciones de 2009 de los Foros de Belém y Davos históricas. Por increíble que parezca, los diagnósticos sobre la estruendosa crisis realizados por representantes de los dos lados coincidieron, siendo que discreparon con relación a las causas relacionadas y el tratamiento propuesto. Tanto en Davos como en Belém existe el acuerdo de que las tensiones entre expansión económica y conservación del ambiente son el fulcro del problema y deben ser encaradas.
Ambos los lados concuerdan que las bases del capitalismo estarían engendrando tal crisis, pero mientras unos apuestan que él es incompatible con la supervivencia de las futuras generaciones otros creen que es inherente a él cíclicas adaptaciones debiéndose entonces eliminar algunos excesos y crear nuevos mecanismos de control. Es en este punto que piden la palabra, en tono crítico, los grupos e intelectuales que participaron del FSM de Belém. Para éstos, la actual crisis es el golpe de misericordia en el fin de la hegemonía acrítica del “pensamiento único”. Un desarrollo técnico increíble sin control ético está llevando el mundo a una crisis financiera, ecológica y alimentar. Todas tienen la misma base: la irracionalidad y perversidad del sistema capitalista.
La solución que los capitalistas dieron en Davos para la crisis es una mayor regulación del capitalismo. En Belém, en varias oficinas se levantó el incómodo de esta nueva izquierda (una mezcla de centrales obreras, ONGs, movimientos sociales, intelectuales, religiosos), hija de los sucesivos Foros Sociales, no tener, después de nueve ediciones, formulado alternativas cabíbles a las crisis que anunciaban y que ahora presencian. Esta solución está siendo llamada de socialismo del siglo XXI, que parte también de la crítica de las experiencias burocráticas y malhadadas de estados comunistas totalitarios experimentados a lo largo del siglo XX.
¿Lo qué sería ese “socialismo”? ¿Tendría él poder de aglutinar las fuerzas de los movimientos sociales y de las organizaciones no gubernamentales, extremadamente fragmentados, en el escenario político de izquierda y de resistencia al sistema? Los movimientos e instituciones se atomizaron tanto que tendrían, antes de cualquiera acción, que aparar las aristas dentro de los movimientos de mujeres, de los sintierra, de los negros, de los indígenas, de los quilombolos, entre otros, para entonces compartir la construcción de un discurso que, salvaguardando las diversidades, pudiese apuntar opciones para la crisis mundial que hace mucho se dibuja en el horizonte. Un proyecto antihegemónico más cohesionado, que redefine las calidades de producción y consumo de la humanidad aún está por ser consensuado entre los movimientos. El FSM siempre fue escena de construcción de estrategias y alternativas, pero solamente ahora, sintió la urgencia de las respuestas. Allá de críticas, lanzadas por algunos participantes del Foro, de que éste estaba volviendose poco democrático y disperso al concentrar las decisiones sobre la estructura y las directrices del mismo en las manos de ocho entidades e incentivar la realización de 2400 oficinas de las más diversas instituciones y causas; ellos también intentaron elencar sino alternativas abarcantes, posiciones y actitudes de luchas pasibles de, por lo menos, hacer estremecer un poco el status quo del sistema económico social actual, como por ejemplo el apoyo la CPI de la deuda pública, considerada uno de los ejes mantenedores de las relaciones entre Estado y sistema financiero, o el fortalecimiento de universidades populares y la educación popular como medios de concienciación de los procesos en curso y aglutinación de fuerzas populares en prol de cambios radicales.
Sin la pretensión de estar dando cualquiera conclusión para tema tan complejo, lanzo apenas más un elemento complicador del debate y, mientras, esencial, creo, al mismo. Llamaría del factor subjetivo de toda la cisma capitalista que vive el Occidente. En raro momentos se tangenció en el Foro como los individuos, en sus singularidades, viven el “bien y el mal” del sistema. ¿Lo qué sustituiría mi deseo irrefrenable por cambiar mi coche, o inyectarme Botox o ir al Caribe? ¿Tendría yo de tener algún grado de “culpa” por tener el “derecho” de usufructuar de distintos beneficios? ¿Cómo internalizo, subjetivo y absorbo valores sin darme cuenta de un proceso anestesiador qué me lleva a desconsiderar, sin percibir, las aberrantes diferencias de clase del sistema? ¿Cómo internalizo, subjetivandome, éste ser capitalista qué anhela de manera tan individual y despegada del colectivo?
Ser Mujer, al apostar en la educación popular de liderazgos femeninos de la Región Serrana, cree estar aportando con la formación de ciudadanas que, en el momento que adquieran el conocimiento crítico de procesos vinculados al momento histórico actual, principalmente aquéllos relacionados a las desigualdades de género, se empoderam al transmitir a sus pares las experiencias de transformación vividas en las oficinas y capacitaciones ofrecidas. Una especie de proyecto en el que se buscan significados y entendimientos para los procesos vividos en la interseción entre el personal y el socialcolectivo. La experiencia de una mujer blanca, escolarizada y en la media edad es diferente de la negra, escolarizada, viviendo en una comunidad y joven. Mientras, es necesario buscar las identificaciones, los reconocimientos de puntos de lucha en común entre las experiencias a fin de converjan para un discurso y una operacionalización práctica del mismo que desemboque en posibilidades de experiencia colectivo individual de un mundo distinto, posible y necesario.


Nova Friburgo - Brasil, febrero de 2009