quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Jovens infectados pelo HIV contam como lidam com a Aids e com o preconceito
DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO
A infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil.
Negligência quanto à gravidade da Aids é uma atitude arriscada
Sexo oral desprotegido coloca você em risco de contrair DST, inclusive HIV
De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária.
São dados de uma pesquisa que será divulgada na quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pelo Ministério da Saúde. O número foi obtido com exclusividade peloFolhateen.
O governo vai lançar também nessa data uma campanha de conscientização voltada à discriminação sofrida por jovens com o vírus.
A iniciativa busca evitar situações como a vivida pela paulista Natasha Braz, 17, que nasceu com a doença.
"Um grupo de meninas da escola começou a gritar para ninguém ficar perto de mim, para não pegar Aids", diz.
O vírus, porém, não é transmitido por proximidade física, e, sim, por sexo desprotegido ou por transfusão de sangue contaminado.
O paranaense Fabrício Stocker, 20, foi infectado pelo vírus no ano passado, ao transar sem camisinha.
"Eu achava que não aconteceria comigo", diz. "A gente assume os riscos, pensa que é o Superman."
O baiano Oséias Cerqueira, 22, também contraiu o vírus aos 19 anos, por sexo.
Na época, ele decidiu não contar a todos sobre a doença. "As pessoas não estão preparadas para saber, culpam você por ter HIV", diz.
O HIV é frequentemente associado a homossexuais com muitos parceiros, apesar de os dados oficiais mostrarem que há mais infecções entre jovens heterossexuais.
"Não precisa contar para transar, desde que você use camisinha", afirma Oséias. "É uma coisa do foro íntimo."
Amanda Cristina, 18, age diferente com os namorados. "Deixo claro desde o começo." A garota, que adquiriu o vírus da mãe, conta que usa camisinha inclusive para sexo oral.
Ao esconder a doença, Oséias não podia explicar aos colegas da faculdade o real motivo dos vômitos durante as aulas, causados pelo tratamento para controlar o vírus e manter alta a resistência de seu organismo.
A combinação de remédios necessária é apelidada de "coquetel" e pode causar também diarreias e dores de cabeça. Essas reações podem desmotivar jovens a se tratar.
"É muito difícil tomar os medicamentos, e você pode ter de usá-los pelo resto da vida", diz Kleber Mendes, 27, soropositivo e idealizador da Rede Nacional de Jovens Portadores de HIV. "Isso nos torna mais responsáveis do que a maior parte dos jovens."
"Precisa de vontade para continuar o tratamento", diz José Rayan, 18, de Manaus. "Sofri muito, mas meu organismo se adaptou."
Usar as medicações foi uma questão de sobrevivência para Hugo Soares, 23, de Belém. Após passar anos com a saúde debilitada, ele fez exame de sangue aos 21 anos. Descobriu ter Aids.
"Meus pais me diziam que era besteira fazer o teste", afirma o rapaz, que acredita ter sido infectado por volta dos 16 anos. "Resolvi fazer por contra própria", diz.
Hoje, após aderir ao tratamento, Hugo está com a saúde estável. Mas o vírus ainda o afeta de outras maneiras.
"Eu estava concorrendo a uma vaga de emprego e apareci em um jornal local como portador de HIV", diz. "De repente, não havia mais vaga."
"ACHEI QUE NUNCA ACONTECERIA COMIGO"
Charles Guerra/Folhapress
"Aos nove anos de idade, uma médica me disse que eu tinha um bichinho na ponta do dedo e que ele ia me secar se eu não me alimentasse direito. Era HIV", Amanda Cristina, 18
"Meus pais tinham medo de que os vizinhos soubessem. Mas vi que, quanto mais eu me escondesse, mais preconceito haveria", Fabrício Stocker, 20
"Para quem está no início do tratamento, é muito ruim. Sofri muito, mas meu organismo se adaptou. Hoje, não sinto nada", José Rayan, 18
DE SÃO PAULO
A infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil.
Negligência quanto à gravidade da Aids é uma atitude arriscada
Sexo oral desprotegido coloca você em risco de contrair DST, inclusive HIV
De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária.
São dados de uma pesquisa que será divulgada na quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pelo Ministério da Saúde. O número foi obtido com exclusividade peloFolhateen.
O governo vai lançar também nessa data uma campanha de conscientização voltada à discriminação sofrida por jovens com o vírus.
A iniciativa busca evitar situações como a vivida pela paulista Natasha Braz, 17, que nasceu com a doença.
"Um grupo de meninas da escola começou a gritar para ninguém ficar perto de mim, para não pegar Aids", diz.
O vírus, porém, não é transmitido por proximidade física, e, sim, por sexo desprotegido ou por transfusão de sangue contaminado.
O paranaense Fabrício Stocker, 20, foi infectado pelo vírus no ano passado, ao transar sem camisinha.
"Eu achava que não aconteceria comigo", diz. "A gente assume os riscos, pensa que é o Superman."
O baiano Oséias Cerqueira, 22, também contraiu o vírus aos 19 anos, por sexo.
Na época, ele decidiu não contar a todos sobre a doença. "As pessoas não estão preparadas para saber, culpam você por ter HIV", diz.
O HIV é frequentemente associado a homossexuais com muitos parceiros, apesar de os dados oficiais mostrarem que há mais infecções entre jovens heterossexuais.
"Não precisa contar para transar, desde que você use camisinha", afirma Oséias. "É uma coisa do foro íntimo."
Amanda Cristina, 18, age diferente com os namorados. "Deixo claro desde o começo." A garota, que adquiriu o vírus da mãe, conta que usa camisinha inclusive para sexo oral.
Ao esconder a doença, Oséias não podia explicar aos colegas da faculdade o real motivo dos vômitos durante as aulas, causados pelo tratamento para controlar o vírus e manter alta a resistência de seu organismo.
A combinação de remédios necessária é apelidada de "coquetel" e pode causar também diarreias e dores de cabeça. Essas reações podem desmotivar jovens a se tratar.
"É muito difícil tomar os medicamentos, e você pode ter de usá-los pelo resto da vida", diz Kleber Mendes, 27, soropositivo e idealizador da Rede Nacional de Jovens Portadores de HIV. "Isso nos torna mais responsáveis do que a maior parte dos jovens."
"Precisa de vontade para continuar o tratamento", diz José Rayan, 18, de Manaus. "Sofri muito, mas meu organismo se adaptou."
Usar as medicações foi uma questão de sobrevivência para Hugo Soares, 23, de Belém. Após passar anos com a saúde debilitada, ele fez exame de sangue aos 21 anos. Descobriu ter Aids.
"Meus pais me diziam que era besteira fazer o teste", afirma o rapaz, que acredita ter sido infectado por volta dos 16 anos. "Resolvi fazer por contra própria", diz.
Hoje, após aderir ao tratamento, Hugo está com a saúde estável. Mas o vírus ainda o afeta de outras maneiras.
"Eu estava concorrendo a uma vaga de emprego e apareci em um jornal local como portador de HIV", diz. "De repente, não havia mais vaga."
"ACHEI QUE NUNCA ACONTECERIA COMIGO"
Charles Guerra/Folhapress
"Aos nove anos de idade, uma médica me disse que eu tinha um bichinho na ponta do dedo e que ele ia me secar se eu não me alimentasse direito. Era HIV", Amanda Cristina, 18
"Meus pais tinham medo de que os vizinhos soubessem. Mas vi que, quanto mais eu me escondesse, mais preconceito haveria", Fabrício Stocker, 20
"Para quem está no início do tratamento, é muito ruim. Sofri muito, mas meu organismo se adaptou. Hoje, não sinto nada", José Rayan, 18
sábado, 6 de novembro de 2010
25 de Noviembre: Día Internacional de la No Violencia contra las Mujeres
25 de Noviembre
Día Internacional de la No Violencia contra las Mujeres
¡Basta! ¡La violencia contra las mujeres daña, discrimina y mata!
Llamado a la Acción 2010
La Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe, a partir de su misión y principios ético-políticos de acción, hoy está más comprometida que nunca con la denuncia de la violencia sexista como una grave transgresión de los derechos humanos de las mujeres y las niñas, como una expresión de extrema discriminación, y como una barrera para el logro de la igualdad de género.
Al mismo tiempo, se ha propuesto relevar este fenómeno como un problema prioritario de salud pública que causa enormes sufrimientos para las mujeres afectadas y sus familias, que demanda recursos a los sistemas sanitarios que las atienden, que tiene un impacto directo en el ámbito laboral y que, finalmente, es un factor que incide en la calidad de vida de la comunidad toda.
Por lo tanto, el Llamado a la Acción del 25 de Noviembre de 2010, titulado “¡BASTA!¡LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES DAÑA, DISCRIMINA Y MATA”, busca convocar a nuestras afiliadas para trabajar en torno al siguiente objetivo:
Fomentar y demandar un mayor compromiso social y de los Estados para la prevención, sanción y erradicación de la violencia contra las mujeres y las niñas, para la defensa de sus derechos humanos plenos, y la promoción y protección de su salud integral.
Y como objetivos específicos, se propone:
Promover acciones de interlocución e incidencia frente los actores del Estado para demandar políticas públicas y legislaciones que protejan el derecho de las mujeres a vivir vidas saludables y libres de violencia sexista.
Abrir diálogos y reflexiones en las comunidades para contribuir a eliminar la naturalización de este fenómeno, haciendo conciencia sobre la violencia sexista como una violación de los derechos humanos de las mujeres, y como una muestra de la discriminación milenaria que las afecta.
A partir de estos objetivos, la RSMLAC quiere articular este llamado estrechamente con su Campaña Punto Final a la Violencia contra las Mujeres, coordinada en su fase inicial en cuatro países de la región –Bolivia, Brasil, Guatemala y Haití–, la que se propone aportar a la eliminación de la aceptación social de la violencia contra mujeres y niñas, generando cambios en los patrones culturales y en las creencias que permiten dicha aceptación y naturalización.
Asimismo, constituye un aporte concreto a la campaña mundial de Naciones Unidas, Dí NO a la Violencia contra las Mujeres, lanzada en 2008 por el Secretario General de la ONU, que busca articular esfuerzos internacionales frente a este fenómeno.
La realidad mundial y regional
Diversos estudios realizados tanto a nivel internacional como nacional, han demostrado el estrecho vínculo que existe entre las distintas expresiones de violencia contra las mujeres y el deterioro de su salud integral, es decir, su salud física, emocional y mental. La pérdida de años de vida saludable a causa de la violencia sexista es una constatación realizada por organismos internacionales especializados, mientras que los sistemas sanitarios dan cuenta de una alta asignación de recursos para atender a las víctimas.
Pero, sin duda, la muestra más clara y dramática del costo de la violencia sexista es la vida misma de las mujeres agredidas, que pierde en calidad y bienestar. Y muchas veces es una vida sesgada definitivamente, en casos de femicidio/feminicidio, cada vez más frecuentes.
Pese a ello, las respuestas estatales no han sido suficientes para prevenir, sancionar y erradicar este fenómeno, mientras que en muchos casos la sociedad misma persiste en considerar “normales” las conductas violentas contra las mujeres, sean explícitas o encubiertas, lo que contribuye a la dificultad de la denuncia, a la impunidad de los agresores, y al mayor daño psíquico y físico de las mujeres afectadas, quienes se sienten en gran parte culpables y/o responsables por la violencia que recae sobre ellas.
Según ha señalado Naciones Unidas (Campaña Dí No a la Violencia contra las Mujeres, ONU, 2009), la forma más común de violencia experimentada por las mujeres, a nivel global, es la infligida por la pareja. En promedio, al menos una de cada tres mujeres en el curso de su vida es golpeada, amenazada, forzada a tener sexuales o abusada por su pareja íntima.
Sin embargo, es necesario reconocer la complejidad y magnitud de este fenómeno que adopta distintos rostros: abusos sexuales, violación e incesto, maltrato en la relación de pareja, amenazas e insultos, acoso y coerción sexual, explotación sexual, violencia psicológica, violencia económica, violencias propias de situaciones de conflicto (violaciones masivas, esclavitud sexual, etc.), entre muchas otras formas. A esto se han agregado en los últimos años las violencias vinculadas a la tecnología de las comunicaciones, por ejemplo, la pornografía y las redes pedófilas en Internet.
Todas ellas, sin excepción, tienen un alto costo en términos de la salud integral de las mujeres y niñas afectadas, con daños que pueden ser inmediatos y que en muchos casos tienen consecuencias fatales, como es el femicidio/feminicidio y los suicidios. En otros, las consecuencias pueden prolongarse por muchos años, e incluso toda la vida.
Tan grave es la afectación de la salud por la violencia sexista que, según datos del Banco Mundial, las mujeres entre los 15 y 44 años tienen mayor riesgo de violación sexual y de violencia en el entorno doméstico, que de cáncer, accidentes de tránsito, guerra y malaria. Asimismo, y según la OMS, investigaciones a nivel global sugieren que la mitad de las mujeres que mueren por homicidio, lo hace a manos de su actual o anterior pareja o esposo.
De hecho, el número de femicidios/feminicidios ha permanecido constante e incluso ha crecido en los últimos años en países de América Latina y el Caribe como México y Guatemala (los casos más emblemáticos), Chile, Costa Rica, Argentina y otros. En cuanto a la violencia sexual, se estima que, a nivel mundial, una de entre cinco mujeres, será víctima de violación sexual o de intento de violación, en el curso de su vida.
A partir de esta grave situación, es necesario generar estrategias desde los gobiernos, los organismos internacionales, la sociedad civil, y los sectores directamente involucrados, tales como policía, judicial, educación y salud, además de aquellos vinculados a la condición de la mujer, para que articuladamente respondan al desafío de erradicar la violencia sexista de nuestras sociedades.
Claramente urgen propuestas políticas y programáticas, pero sobre todo respuestas que aborden esta problemática como un tema de derechos humanos, de salud pública y de ciudadanía de las mujeres. Y, sobre todo, como un fenómeno que requiere profundas transformaciones culturales a través de las cuales mujeres y hombres se relacionen desde la igualdad, el respeto y la no discriminación.
Líneas para la acción
Tomando en cuenta la urgencia de generar acciones con impacto transformador, proponemos las siguientes líneas a ser trabajadas por las organizaciones que se involucren con nuestro llamado a la acción:
* No hay derechos humanos universales si las mujeres son despojadas de los mismos, tanto en el ámbito público como en el privado.
* No hay democracia y no hay ciudadanía cuando las mujeres continúan siendo violentadas e incluso asesinadas por el solo hecho de serlo.
* No hay salud integral cuando la violencia sexista destruye el cuerpo y la psiquis de las víctimas.
* No hay sociedad sana y saludable cuando las mujeres continúan siendo objeto de control por parte de los hombres, de la comunidad o de la institucionalidad del Estado.
* No hay abordajes integrales respecto de este fenómeno si no se enfrenta, en primer lugar, las discriminaciones que inferiorizan a las mujeres y niñas, y las hacen proclives a abusos y agresiones.
* No puede omitirse la responsabilidad de los Estados al no proveer acceso efectivo y oportuno a la justicia para las mujeres afectadas, al no sancionar a los agresores, y, sobre todo, al no promover y apoyar los cambios socioculturales necesarios que logren deslegitimar la violencia sexista.
Actividades sugeridas
Para lograr incidir con esta temática en diversos ámbitos, sugerimos las siguientes actividades generales, que deben adaptarse a las realidades de cada país y localidad.
-- Acciones de interpelación frente a los Estados, y en general frente a quienes toman las decisiones acerca de las leyes, programas, normativas y reglamentaciones en los contextos nacionales, para exigirles la puesta en marcha de una nueva institucionalidad que garantice la protección de la vida de las mujeres.
-- Acciones de sensibilización e información frente a la sociedad en general, y a sectores sociales focalizados en especial, con el objeto de poner en su conocimiento las dimensiones complejas del fenómeno de la violencia contra las mujeres y las niñas.
-- Acciones de formación de alianzas y articulaciones sociales con el objetivo de fortalecer una amplia y mancomunada lucha contra la violencia contra mujeres y niñas.
-- Acciones de producción de conocimiento, con el objeto de recopilar, sistematizar y producir información relevante de la situación que ocurre en los países y localidades respecto de esta problemática, la que podrá servir para fundamentar nuevas acciones en el tema.
Más abajo se puede acceder al texto completo del Llamado, con requisitos de postulación, y al Formulario de Propuestas de acción.
Día Internacional de la No Violencia contra las Mujeres
¡Basta! ¡La violencia contra las mujeres daña, discrimina y mata!
Llamado a la Acción 2010
La Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe, a partir de su misión y principios ético-políticos de acción, hoy está más comprometida que nunca con la denuncia de la violencia sexista como una grave transgresión de los derechos humanos de las mujeres y las niñas, como una expresión de extrema discriminación, y como una barrera para el logro de la igualdad de género.
Al mismo tiempo, se ha propuesto relevar este fenómeno como un problema prioritario de salud pública que causa enormes sufrimientos para las mujeres afectadas y sus familias, que demanda recursos a los sistemas sanitarios que las atienden, que tiene un impacto directo en el ámbito laboral y que, finalmente, es un factor que incide en la calidad de vida de la comunidad toda.
Por lo tanto, el Llamado a la Acción del 25 de Noviembre de 2010, titulado “¡BASTA!¡LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES DAÑA, DISCRIMINA Y MATA”, busca convocar a nuestras afiliadas para trabajar en torno al siguiente objetivo:
Fomentar y demandar un mayor compromiso social y de los Estados para la prevención, sanción y erradicación de la violencia contra las mujeres y las niñas, para la defensa de sus derechos humanos plenos, y la promoción y protección de su salud integral.
Y como objetivos específicos, se propone:
Promover acciones de interlocución e incidencia frente los actores del Estado para demandar políticas públicas y legislaciones que protejan el derecho de las mujeres a vivir vidas saludables y libres de violencia sexista.
Abrir diálogos y reflexiones en las comunidades para contribuir a eliminar la naturalización de este fenómeno, haciendo conciencia sobre la violencia sexista como una violación de los derechos humanos de las mujeres, y como una muestra de la discriminación milenaria que las afecta.
A partir de estos objetivos, la RSMLAC quiere articular este llamado estrechamente con su Campaña Punto Final a la Violencia contra las Mujeres, coordinada en su fase inicial en cuatro países de la región –Bolivia, Brasil, Guatemala y Haití–, la que se propone aportar a la eliminación de la aceptación social de la violencia contra mujeres y niñas, generando cambios en los patrones culturales y en las creencias que permiten dicha aceptación y naturalización.
Asimismo, constituye un aporte concreto a la campaña mundial de Naciones Unidas, Dí NO a la Violencia contra las Mujeres, lanzada en 2008 por el Secretario General de la ONU, que busca articular esfuerzos internacionales frente a este fenómeno.
La realidad mundial y regional
Diversos estudios realizados tanto a nivel internacional como nacional, han demostrado el estrecho vínculo que existe entre las distintas expresiones de violencia contra las mujeres y el deterioro de su salud integral, es decir, su salud física, emocional y mental. La pérdida de años de vida saludable a causa de la violencia sexista es una constatación realizada por organismos internacionales especializados, mientras que los sistemas sanitarios dan cuenta de una alta asignación de recursos para atender a las víctimas.
Pero, sin duda, la muestra más clara y dramática del costo de la violencia sexista es la vida misma de las mujeres agredidas, que pierde en calidad y bienestar. Y muchas veces es una vida sesgada definitivamente, en casos de femicidio/feminicidio, cada vez más frecuentes.
Pese a ello, las respuestas estatales no han sido suficientes para prevenir, sancionar y erradicar este fenómeno, mientras que en muchos casos la sociedad misma persiste en considerar “normales” las conductas violentas contra las mujeres, sean explícitas o encubiertas, lo que contribuye a la dificultad de la denuncia, a la impunidad de los agresores, y al mayor daño psíquico y físico de las mujeres afectadas, quienes se sienten en gran parte culpables y/o responsables por la violencia que recae sobre ellas.
Según ha señalado Naciones Unidas (Campaña Dí No a la Violencia contra las Mujeres, ONU, 2009), la forma más común de violencia experimentada por las mujeres, a nivel global, es la infligida por la pareja. En promedio, al menos una de cada tres mujeres en el curso de su vida es golpeada, amenazada, forzada a tener sexuales o abusada por su pareja íntima.
Sin embargo, es necesario reconocer la complejidad y magnitud de este fenómeno que adopta distintos rostros: abusos sexuales, violación e incesto, maltrato en la relación de pareja, amenazas e insultos, acoso y coerción sexual, explotación sexual, violencia psicológica, violencia económica, violencias propias de situaciones de conflicto (violaciones masivas, esclavitud sexual, etc.), entre muchas otras formas. A esto se han agregado en los últimos años las violencias vinculadas a la tecnología de las comunicaciones, por ejemplo, la pornografía y las redes pedófilas en Internet.
Todas ellas, sin excepción, tienen un alto costo en términos de la salud integral de las mujeres y niñas afectadas, con daños que pueden ser inmediatos y que en muchos casos tienen consecuencias fatales, como es el femicidio/feminicidio y los suicidios. En otros, las consecuencias pueden prolongarse por muchos años, e incluso toda la vida.
Tan grave es la afectación de la salud por la violencia sexista que, según datos del Banco Mundial, las mujeres entre los 15 y 44 años tienen mayor riesgo de violación sexual y de violencia en el entorno doméstico, que de cáncer, accidentes de tránsito, guerra y malaria. Asimismo, y según la OMS, investigaciones a nivel global sugieren que la mitad de las mujeres que mueren por homicidio, lo hace a manos de su actual o anterior pareja o esposo.
De hecho, el número de femicidios/feminicidios ha permanecido constante e incluso ha crecido en los últimos años en países de América Latina y el Caribe como México y Guatemala (los casos más emblemáticos), Chile, Costa Rica, Argentina y otros. En cuanto a la violencia sexual, se estima que, a nivel mundial, una de entre cinco mujeres, será víctima de violación sexual o de intento de violación, en el curso de su vida.
A partir de esta grave situación, es necesario generar estrategias desde los gobiernos, los organismos internacionales, la sociedad civil, y los sectores directamente involucrados, tales como policía, judicial, educación y salud, además de aquellos vinculados a la condición de la mujer, para que articuladamente respondan al desafío de erradicar la violencia sexista de nuestras sociedades.
Claramente urgen propuestas políticas y programáticas, pero sobre todo respuestas que aborden esta problemática como un tema de derechos humanos, de salud pública y de ciudadanía de las mujeres. Y, sobre todo, como un fenómeno que requiere profundas transformaciones culturales a través de las cuales mujeres y hombres se relacionen desde la igualdad, el respeto y la no discriminación.
Líneas para la acción
Tomando en cuenta la urgencia de generar acciones con impacto transformador, proponemos las siguientes líneas a ser trabajadas por las organizaciones que se involucren con nuestro llamado a la acción:
* No hay derechos humanos universales si las mujeres son despojadas de los mismos, tanto en el ámbito público como en el privado.
* No hay democracia y no hay ciudadanía cuando las mujeres continúan siendo violentadas e incluso asesinadas por el solo hecho de serlo.
* No hay salud integral cuando la violencia sexista destruye el cuerpo y la psiquis de las víctimas.
* No hay sociedad sana y saludable cuando las mujeres continúan siendo objeto de control por parte de los hombres, de la comunidad o de la institucionalidad del Estado.
* No hay abordajes integrales respecto de este fenómeno si no se enfrenta, en primer lugar, las discriminaciones que inferiorizan a las mujeres y niñas, y las hacen proclives a abusos y agresiones.
* No puede omitirse la responsabilidad de los Estados al no proveer acceso efectivo y oportuno a la justicia para las mujeres afectadas, al no sancionar a los agresores, y, sobre todo, al no promover y apoyar los cambios socioculturales necesarios que logren deslegitimar la violencia sexista.
Actividades sugeridas
Para lograr incidir con esta temática en diversos ámbitos, sugerimos las siguientes actividades generales, que deben adaptarse a las realidades de cada país y localidad.
-- Acciones de interpelación frente a los Estados, y en general frente a quienes toman las decisiones acerca de las leyes, programas, normativas y reglamentaciones en los contextos nacionales, para exigirles la puesta en marcha de una nueva institucionalidad que garantice la protección de la vida de las mujeres.
-- Acciones de sensibilización e información frente a la sociedad en general, y a sectores sociales focalizados en especial, con el objeto de poner en su conocimiento las dimensiones complejas del fenómeno de la violencia contra las mujeres y las niñas.
-- Acciones de formación de alianzas y articulaciones sociales con el objetivo de fortalecer una amplia y mancomunada lucha contra la violencia contra mujeres y niñas.
-- Acciones de producción de conocimiento, con el objeto de recopilar, sistematizar y producir información relevante de la situación que ocurre en los países y localidades respecto de esta problemática, la que podrá servir para fundamentar nuevas acciones en el tema.
Más abajo se puede acceder al texto completo del Llamado, con requisitos de postulación, y al Formulario de Propuestas de acción.
Organização Pan-Americana da Saúde cria blog para consulta pública sobre cooperação técnica em HIV/aids
Organização Pan-Americana da Saúde cria blog para consulta pública sobre cooperação técnica em HIV/aids
Com a intenção de debater e esclarecer questões sobre cooperação técnica em HIV/AIDS, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) criou recentemente o blog opasbrasil.org/hivaids. O primeiro ponto de discussão do blog será o documento "Estratégia mundial para o setor saúde contra o HIV/AIDS para 2011-2015".
Ainda em elaboração, este documento será divulgado mundialmente como parte de um processo consultivo para que profissionais de saúde, membros das organizações da sociedade civil, pessoas vivendo com HIV/AIDS, professores, estudantes e pesquisadores possam opinar, e discutir os grandes temas a cerca desta pandemia.
Com a intenção de debater e esclarecer questões sobre cooperação técnica em HIV/AIDS, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) criou recentemente o blog opasbrasil.org/hivaids. O primeiro ponto de discussão do blog será o documento "Estratégia mundial para o setor saúde contra o HIV/AIDS para 2011-2015".
Ainda em elaboração, este documento será divulgado mundialmente como parte de um processo consultivo para que profissionais de saúde, membros das organizações da sociedade civil, pessoas vivendo com HIV/AIDS, professores, estudantes e pesquisadores possam opinar, e discutir os grandes temas a cerca desta pandemia.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Sete dúvidas sobre a "pílula do dia seguinte" da aids
Coordenador do Ministério da Saúde explica como vai funcionar a terapia de remédios que promete prevenir a transmissão do HIV
O Ministério da Saúde oficializou nesta segunda-feira, dia 4, uma política de saúde inédita no cenário da transmissão do vírus HIV, uma das principais causas de morte da população feminina em idade fértil e também a doença que a cada ano acomete mais mulheres.
Depois de um ano de discussão, o Departamento de DST, Aids e Hepatites virais - ligado ao Ministério - definiu que os 737 centros de referência em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis existentes no País, a partir de agora, devem receber pessoas não contaminadas pelo vírus HIV e que tiveram relações sexuais inseguras (o preservativo estourou, por exemplo) para receber um tratamento medicamentoso preventivo, uma tentativa de coibir a transmissão da doença.
O mecanismo de ação é parecido com o da pílula de emergência para impedir a gravidez e, por isso, a técnica é chamada de “coquetel do dia seguinte" da aids. O procedimento consiste em oferecer, de graça, ao paciente – homem ou mulher – uma mistura de três medicamentos em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser tomada por 28 dias consecutivos, pode trazer efeitos colaterais graves e perde a eficácia se ingerida repetidas vezes.
Por isso, em entrevista ao Delas, o coordenador da proposta do Ministério da Saúde, o infectologista Ronaldo Hallal, sustenta que a camisinha permanece como forma mais segura e simples de prevenir o contágio pelo vírus HIV. A seguir, ele responde sete dúvidas sobre a “pílula do dia seguinte" da aids.
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Ronaldo Hallal, infectologista do Ministério da Saúde, explica o coquetel do dia seguinte da aids
Delas: Como surgiu o “coquetel do dia seguinte” da aids?
Ronaldo Hallal: A ideia surge a partir do conhecimento sobre a prevenção da aids acumulado nos últimos anos. Os antirretrovirais (medicamentos oferecidos para combater o vírus HIV) são usados de forma preventiva há muitos anos no caso da transmissão vertical entre mães e filhos durante a gravidez. Outro emprego preventivo de medicamentos contra a aids é no caso de acidentes biológicos. Há mais de vinte anos profissionais de saúde que sofrem acidentes, têm a luva furada no trato com o paciente ou são expostos a materiais contaminados já fazem esse tipo de prevenção. Tendo como base esses modelos começaram estudos para que a técnica seja usada também em pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas.
Delas: Como funciona o coquetel do dia seguinte?
Hallal: As pesquisas mostram que a utilização dos antirretrovirais é mais eficiente nas primeiras duas horas após a relação sexual desprotegida. O alcance máximo da prevenção é em até 72 horas após o risco. Mais do que isto não há efeito nenhum. Os medicamentos devem ser usados por 28 dias consecutivos. É importante lembrar que os efeitos colaterais dessas drogas não são desprezíveis. Por isso, o preservativo (masculino e feminino) ainda é a técnica de prevenção mais segura e barata.
Delas: Quem poderá e quem não poderá receber este tipo de tratamento?
Hallal: Varia caso a caso. Existem 737 serviços especializados em tratar pessoas que vivem com HIV no País. Esta mesma rede servirá de referência para atuar nesta nova situação. Assim como acontece em casos de acidentes com profissionais de saúde ou atendimento de vítimas de violência sexual, deve ser feita uma avaliação de risco e benefício do coquetel preventivo. Esta avaliação é individual. Passadas 72 horas da relação sexual desprotegida, por exemplo, não há benefícios do uso. A exposição crônica (relações sexuais consecutivas sem prevenção) também não possibilita efeitos benéficos. Em práticas sexuais sem penetração, tipo sexo oral, não é indicado. Existe ainda uma série de outros critérios que são avaliados caso a caso, como por exemplo, se era sabiamente conhecido que o parceiro tinha HIV, entre outras circunstâncias.
Delas: Os locais de oferta do coquetel já estão definidos?
Hallal: Esta nova política de saúde é fruto de uma discussão ampla realizada desde o ano passado, que envolveu pessoas atuantes no campo social da aids, comitês técnicos, assessores do Ministério da Saúde, experts no assunto e especialistas das secretarias de saúde estaduais e municipais. Já há um caminho percorrido, mas é preciso haver adaptações e definições claras, sobre quais unidades vão oferecer o coquetel, acompanhadas de uma divulgação informativa sobre esta possibilidade. Mas esta definição será feita localmente. Cabe a cada município ou Estado definir.
Delas: Qual é o risco de utilizar muitas vezes o "coquetel do dia seguinte" da aids?
Hallal: Pode desencadear uma resistência aos antirretrovirais, sem contar os efeitos colaterais. Isso significa que, caso a pessoa contraia o vírus HIV no futuro, será muito mais difícil encontrar um tratamento que faça efeito. E o risco de contaminação é grande, pois a exposição ao risco é constante. Este impacto nas opções terapêuticas contra a aids é um grande problema. Quanto mais restrita for a possibilidade de medicamentos, menor a chance de haver um convívio tranqüilo com o vírus HIV.
Delas: A geração atual não viveu os tempos mais severos de aids (nos anos 80) e já nasceu com um tratamento medicamentoso eficaz de controle da doença. Houve uma banalização da aids? Se sim, como conter uma nova onda de banalização com a terapia preventiva?
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Cartilha lançada que estabelece as diretrizes do coquetel do dia seguinte da aids
Hallal: Existe mesmo um efeito paradoxal do controle da epidemia. Existe uma geração que não conviveu com os efeitos mais graves da aids. Mas a doença não deve ser banalizada. O tratamento tem efeitos adversos importantes. O desafio agora é estabelecer uma comunicação eficiente e fazer com que a mensagem correta chegue às pessoas. É só por meio de uma boa adesão das práticas de relações sexuais seguras que vamos evitar danos futuros de adquirir HIV.
Delas: Já há relatos de pessoas que, já predispostas a ter uma relação sexual sem camisinha, consomem antirretrovirais, misturados a ecstasy e medicamento para disfunção erétil antes de ir para a balada. Como coibir um uso inadequado do coquetel preventivo e até uma comercialização clandestina dele?
Hallal: Há um controle do Ministério da Saúde. Caso ocorram repetidas buscas por medicamentos da prevenção da aids, esta pessoa deve ser encaminhada para uma rede de saúde, deve passar por testes e esta procura repetida é considerada um critério de exclusão do acesso. Ou seja, ela não poderá continuar usando a rede para esse fim. O acesso universal ao tratamento antiaids, sem custos e sem entraves nos faz crer que a comercialização de antiretrovirais não é problema relevante. Mas precisaremos ter controle e ficar atentos às possíveis buscas repetidas. Se isso ocorrer, faremos alertas a todos os serviços de referência.
Fernanda Aranda, iG São Paulo
O Ministério da Saúde oficializou nesta segunda-feira, dia 4, uma política de saúde inédita no cenário da transmissão do vírus HIV, uma das principais causas de morte da população feminina em idade fértil e também a doença que a cada ano acomete mais mulheres.
Depois de um ano de discussão, o Departamento de DST, Aids e Hepatites virais - ligado ao Ministério - definiu que os 737 centros de referência em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis existentes no País, a partir de agora, devem receber pessoas não contaminadas pelo vírus HIV e que tiveram relações sexuais inseguras (o preservativo estourou, por exemplo) para receber um tratamento medicamentoso preventivo, uma tentativa de coibir a transmissão da doença.
O mecanismo de ação é parecido com o da pílula de emergência para impedir a gravidez e, por isso, a técnica é chamada de “coquetel do dia seguinte" da aids. O procedimento consiste em oferecer, de graça, ao paciente – homem ou mulher – uma mistura de três medicamentos em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser tomada por 28 dias consecutivos, pode trazer efeitos colaterais graves e perde a eficácia se ingerida repetidas vezes.
Por isso, em entrevista ao Delas, o coordenador da proposta do Ministério da Saúde, o infectologista Ronaldo Hallal, sustenta que a camisinha permanece como forma mais segura e simples de prevenir o contágio pelo vírus HIV. A seguir, ele responde sete dúvidas sobre a “pílula do dia seguinte" da aids.
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Ronaldo Hallal, infectologista do Ministério da Saúde, explica o coquetel do dia seguinte da aids
Delas: Como surgiu o “coquetel do dia seguinte” da aids?
Ronaldo Hallal: A ideia surge a partir do conhecimento sobre a prevenção da aids acumulado nos últimos anos. Os antirretrovirais (medicamentos oferecidos para combater o vírus HIV) são usados de forma preventiva há muitos anos no caso da transmissão vertical entre mães e filhos durante a gravidez. Outro emprego preventivo de medicamentos contra a aids é no caso de acidentes biológicos. Há mais de vinte anos profissionais de saúde que sofrem acidentes, têm a luva furada no trato com o paciente ou são expostos a materiais contaminados já fazem esse tipo de prevenção. Tendo como base esses modelos começaram estudos para que a técnica seja usada também em pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas.
Delas: Como funciona o coquetel do dia seguinte?
Hallal: As pesquisas mostram que a utilização dos antirretrovirais é mais eficiente nas primeiras duas horas após a relação sexual desprotegida. O alcance máximo da prevenção é em até 72 horas após o risco. Mais do que isto não há efeito nenhum. Os medicamentos devem ser usados por 28 dias consecutivos. É importante lembrar que os efeitos colaterais dessas drogas não são desprezíveis. Por isso, o preservativo (masculino e feminino) ainda é a técnica de prevenção mais segura e barata.
Delas: Quem poderá e quem não poderá receber este tipo de tratamento?
Hallal: Varia caso a caso. Existem 737 serviços especializados em tratar pessoas que vivem com HIV no País. Esta mesma rede servirá de referência para atuar nesta nova situação. Assim como acontece em casos de acidentes com profissionais de saúde ou atendimento de vítimas de violência sexual, deve ser feita uma avaliação de risco e benefício do coquetel preventivo. Esta avaliação é individual. Passadas 72 horas da relação sexual desprotegida, por exemplo, não há benefícios do uso. A exposição crônica (relações sexuais consecutivas sem prevenção) também não possibilita efeitos benéficos. Em práticas sexuais sem penetração, tipo sexo oral, não é indicado. Existe ainda uma série de outros critérios que são avaliados caso a caso, como por exemplo, se era sabiamente conhecido que o parceiro tinha HIV, entre outras circunstâncias.
Delas: Os locais de oferta do coquetel já estão definidos?
Hallal: Esta nova política de saúde é fruto de uma discussão ampla realizada desde o ano passado, que envolveu pessoas atuantes no campo social da aids, comitês técnicos, assessores do Ministério da Saúde, experts no assunto e especialistas das secretarias de saúde estaduais e municipais. Já há um caminho percorrido, mas é preciso haver adaptações e definições claras, sobre quais unidades vão oferecer o coquetel, acompanhadas de uma divulgação informativa sobre esta possibilidade. Mas esta definição será feita localmente. Cabe a cada município ou Estado definir.
Delas: Qual é o risco de utilizar muitas vezes o "coquetel do dia seguinte" da aids?
Hallal: Pode desencadear uma resistência aos antirretrovirais, sem contar os efeitos colaterais. Isso significa que, caso a pessoa contraia o vírus HIV no futuro, será muito mais difícil encontrar um tratamento que faça efeito. E o risco de contaminação é grande, pois a exposição ao risco é constante. Este impacto nas opções terapêuticas contra a aids é um grande problema. Quanto mais restrita for a possibilidade de medicamentos, menor a chance de haver um convívio tranqüilo com o vírus HIV.
Delas: A geração atual não viveu os tempos mais severos de aids (nos anos 80) e já nasceu com um tratamento medicamentoso eficaz de controle da doença. Houve uma banalização da aids? Se sim, como conter uma nova onda de banalização com a terapia preventiva?
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Cartilha lançada que estabelece as diretrizes do coquetel do dia seguinte da aids
Hallal: Existe mesmo um efeito paradoxal do controle da epidemia. Existe uma geração que não conviveu com os efeitos mais graves da aids. Mas a doença não deve ser banalizada. O tratamento tem efeitos adversos importantes. O desafio agora é estabelecer uma comunicação eficiente e fazer com que a mensagem correta chegue às pessoas. É só por meio de uma boa adesão das práticas de relações sexuais seguras que vamos evitar danos futuros de adquirir HIV.
Delas: Já há relatos de pessoas que, já predispostas a ter uma relação sexual sem camisinha, consomem antirretrovirais, misturados a ecstasy e medicamento para disfunção erétil antes de ir para a balada. Como coibir um uso inadequado do coquetel preventivo e até uma comercialização clandestina dele?
Hallal: Há um controle do Ministério da Saúde. Caso ocorram repetidas buscas por medicamentos da prevenção da aids, esta pessoa deve ser encaminhada para uma rede de saúde, deve passar por testes e esta procura repetida é considerada um critério de exclusão do acesso. Ou seja, ela não poderá continuar usando a rede para esse fim. O acesso universal ao tratamento antiaids, sem custos e sem entraves nos faz crer que a comercialização de antiretrovirais não é problema relevante. Mas precisaremos ter controle e ficar atentos às possíveis buscas repetidas. Se isso ocorrer, faremos alertas a todos os serviços de referência.
Fernanda Aranda, iG São Paulo
quinta-feira, 22 de julho de 2010
La Falta de Acceso a la Prevención y al Cuidado del VIH basados en la
Delegados, Oradores y Organizadores de AIDS 2010 Exigieron que se Termine con la Negligencia Pasiva y la Negación Activa que Frustran el Acceso a Servicios de Salud,
Información y Herramientas Alimentando la Epidemia de VIH
22 de Julio de 2010 [Viena, Austria]– La falta atroz de acceso a intervenciones probadas científicamente dirigidas a las poblaciones en riesgo – entre ellas las trabajadoras sexuales, los hombres que tienen sexo con hombres y los usuarios de drogas – y la demora en la expansión de regímenes de tratamiento simples y económicos para prevenir la transmisión vertical del VIH reflejan las persistentes violaciones subyacentes a los derechos humanos que amenazan el progreso futuro en el campo del SIDA, afirman los organizadores de la XVIII Conferencia Internacional sobre SIDA que se está realizando en Viena esta semana bajo el tema Derechos aquí, Ahora Mismo.
Leer + http://www.aids2010.org/WebContent/File/Day5_%20AIDS2010_Press_Release_22_July_2010_SPA.pdf
Información y Herramientas Alimentando la Epidemia de VIH
22 de Julio de 2010 [Viena, Austria]– La falta atroz de acceso a intervenciones probadas científicamente dirigidas a las poblaciones en riesgo – entre ellas las trabajadoras sexuales, los hombres que tienen sexo con hombres y los usuarios de drogas – y la demora en la expansión de regímenes de tratamiento simples y económicos para prevenir la transmisión vertical del VIH reflejan las persistentes violaciones subyacentes a los derechos humanos que amenazan el progreso futuro en el campo del SIDA, afirman los organizadores de la XVIII Conferencia Internacional sobre SIDA que se está realizando en Viena esta semana bajo el tema Derechos aquí, Ahora Mismo.
Leer + http://www.aids2010.org/WebContent/File/Day5_%20AIDS2010_Press_Release_22_July_2010_SPA.pdf
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Aldeia Global da Conferencia de AIDS em Viena 2010
O programa Global Village, organizado pelo Toronto Local Host com o Programa Comunitário Comitê, ilustra as questões-chave relacionadas ao HIV, as preocupações e prioridades que enfrenta várias comunidades afetadas pelo HIV. O programa promove o diálogo, incentiva a criação de redes, o poder da solidariedade e incentiva a inclusão na comunidade global.
A Aldeia Global é um espaço diversificado, onde se reúne comunidade de todo o mundo para conhecer, partilhar e aprender uns com os outros. É um espaço para as comunidades demonstrarem a aplicação da ciência e da boa liderança. É também um espaço que convida os participantes da conferência para ver como a ciência se traduz em ação comunitária e de intervenção.
Na conferencia de 2010, a Aldeia Global, como uma plataforma para as comunidades envolvidas na resposta ao HIV, promoverá networking entre o norte e o sul, leste e oeste e oferecerá um espaço para exposições, debates e performances de todo o mundo. A Aldeia Global está aberta ao público em geral e delegados da conferência e a entrada é gratuita.
Mirando hacia el 2010
AIDS 2008 se centró en algunos de los temas más urgentes del campo del VIH, acercándose a 2010, la fecha límite para lograr los objetivos de acceso universal. Entre muchos otros impactos tangibles de la conferencia, algunos de los más importantes son: el reconocimiento de la necesidad de que los hacedores de políticas hagan un movimiento para salir de los compromisos retóricos con los derechos humanos, a propósito de las poblaciones vulnerables, hacia cambios concretos en las legislaciones y políticas con impacto en los conductores ambientales y estructurales de la epidemia; nueva evidencia sobre los efectos fortalecedores de los sistemas de salud que tiene la financiación específica para el VIH, creando sinergias con otras áreas del sistema de cuidado de la salud y ayudando a deconstruir la polémica alrededor de las inversiones verticales contra las horizontales; un nuevo consenso sobre la necesidad de “prevención combinada”, que integra los abordajes biomédicos, comportamentales y basados en la comunidad ya existentes con intervenciones para atacar las desigualdades sociales y estructurales que continúan generando infecciones; nueva evidencia clínica que sugiere que la tratamiento antirretroviral debería iniciarse con anterioridad y ser usada agresivamente para poner freno a
la mortalidad y a la morbidez, y para optimizar el impacto potencial en la reducción de la transmisión; la promesa de la PPrE como una nueva herramienta potencial de prevención biomédica en el horizonte; y la nuevas investigaciones en ciencia básica que exploran las dinámicas celulares de la respuesta inflamatoria frente al VIH que podrían llevar a nuevas aplicaciones terapéuticas y – quizás – a nuevas perspectivas en el terreno de la erradicación viral.
Sin duda, el impacto de AIDS 2008 fue más fuerte en el país huésped y en América Latina, desde los cambios anunciados en las políticas por el Presidente Calderón sobre la fabricación farmacéutica hasta el foco en las/os trabajadoras/es sexuales, los gays y otros HSH en las marchas, el activismo y el programa de la conferencia.
Los próximos dos años determinarán si los éxitos anunciados en México son sostenibles y si los desafíos identificados fueron superados. AIDS 2010 en Viena tendrá lugar en la fecha límite para lograr los objetivos de acceso universal a la prevención, el tratamiento, el cuidado y el apoyo del VIH. El mundo, estará mirando.
El rol de las Conferencias Internacionales sobre el SIDA
Durante más de 25 años, la Conferencia Internacional sobre el SIDA ha tenido un rol clave en la respuesta frente al SIDA, otorgándole oportunidades a la comunidad de investigadores Informe de Impacto de AIDS 2008 : Evidencia para la acción de compartir importantes avances científicos, esbozando tanto los éxitos como los fracasos en la respuesta frente al SIDA y ofreciendo a los activistas y oradores una plataforma única para tratar cuestiones críticas ante los medios de todo el mundo.
Algunas conferencias han sido especialmente sobresalientes por su impacto en el campo: en la V Conferencia Internacional sobre el SIDA en Montreal (1989), los activistas desafiaron exitosamente a los organizadores a incluir representación de la sociedad civil en la planificación de futuras conferencias bajo el slogan, “Nada sobre nosotros, sin nosotros”; en la XI Conferencia Internacional sobre el SIDA en Vancouver (1996) fue anunciado el primer gran avance de la terapia antirretroviral altamente activa (HAART); y en la XIII Conferencia Internacional sobre el SIDA en Durban (2000), los pedidos de equidad en el acceso al tratamiento movilizaron a la comunidad internacional y aceleraron un cambio fundamental en el abordaje de las cuestiones globales de salud que afectan a los países de ingreso medio y bajo.
Otras conferencias son reconocidas por haber destacado los enormes desafíos que conlleva el VIH, como la IX Conferencia Internacional sobre el SIDA en Berlín (1993), en la que se presentaron los resultados decepcionantes del ensayo Concorde de monoterapia con zidovudina o la IX Conferencia Internacional sobre el SIDA en Ginebra (1998), en la que los significativos efectos colaterales y las dificultades en la adherencia de por vida a la HAART se impusieron como un recordatorio aleccionador de los desafíos actuales en el tratamiento.
Ya sea reportando hallazgos científicos, esbozando cuestiones relacionadas con la justicia social o destacando los vacíos en la respuesta, la conferencia ha sido un punto de referencia en el campo del VIH para evaluar el progreso y focalizarse en los desafíos actuales en cuanto a prevención, tratamiento y control del VIH.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Anunciado prueba de anillo vaginal para precaver transmisión del Sida
Resultados finales de la pesquisa serán conocidos en 2015
La aparcería Internacional para los Microbicidas (IPM, en la sigla en inglés) anunció hoy la primera prueba en mujeres de África de un anillo vaginal con antirretrovirales para precaver la transmisión del Sida durante el acto sexual.
La organización sin fines lucrativos presentó en la Women Deliver , una conferencia internacional sobre salud materna en Washington, el plan del estudio que se desarrollará en dos fases con 280 mujeres africanas voluntarias, las primeras de ellas en África del Sur.
El anillo vaginal es hecho de silicona flexible y descuelga 25 miligramos del antirretroviral durante 28 días, lo que podría proteger las mujeres durante el acto sexual. En la primera fase de la pesquisa, algunas mujeres utilizarán durante tres meses un anillo de placebo y otras, lo que contiene la medicina. Después, serán medidos los resultados para saber si el anillo garantiza la protección.
El anillo de la IPM fue testado y aprobado en cuatro tests clínicos hechos en mujeres de Europa. Si los tests con las africanas confirmen su éxito, el programa pasará a la tercera y última fase, que debe ocurrir en 2011 y cuyos resultados deben salir en 2015.
Varios tipos de anillos vaginales fueron utilizados desde 2001 como método anticonceptivo o como tratamiento hormonal en países desarrollados. Su éxito, según a IPM, se debe a la libertad, discreción y autonomía que este tipo de producto ofrece a las mujeres.
"Muchas veces las mujeres no pueden controlar su salud sexual o protegerse de la contaminación del virus. La tecnología de anillos podría resolver ese problema", aseguró la enviada especial del secretario-general de la ONU para el Sida en África, Elizabeth Mataka.
Según dados divulgados en la Women Deliver , a cada día, más de tres mil mujeres en el mundo son infectadas por el Sida y la enfermedad es la mayor causa de muerte de mujeres entre 15 49 años en África.
segunda-feira, 15 de março de 2010
EMAS REFLEXIONANDO “EL FESTEJO" DEL 8 DE MARZO
ACTIVIDADES IMPULSADAS POR EMAS A.C
REFLEXIONANDO “EL FESTEJO" DEL 8 DE MARZO
Como organización feminista creemos que es importante difundir la historia que sustenta el 8 de marzo en los diferentes grupos que asesoramos y damos seguimiento, por este motivo el día 4 de marzo con el colectivo de La Casa de la Mujer Juchari Kumanchikua se realizo una reflexión acerca de la importancia de conmemorar esta fecha y no celebrarla como un día mas para felicitarnos por ser mujeres, ya que en este día recordamos a todas las mujeres que han luchado por nuestros derechos en condiciones de discriminación social. De igual forma vale la pena reflexionar acerca de cómo hacemos estos derechos desde nuestros cuerpos en la vida cotidiana.
En plenaria con el colectivo una compañera expreso la importancia de difundir esta información en las comunidades y agregó “yo ahora se de los derechos de las mujeres y del 8 de marzo por que estoy en este espacio de la Casa de la Mujer y recibimos muchas capacitaciones, pero las otras mujeres de nuestras comunidades que se quedan en su casa trabajando no saben de esto y es muy importante que lo sepan”.
BAILOTON CONMEMORATIVO
BAILOTON CONMEMORATIVO
DEL 8 DE MARZO
Morelia, Mich., 7 de marzo de 2009.- Con una entusiasta participación de 200 damas de todas las edades, se realizó el Bailotón “Día de la Mujer” 2009, en la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, en donde se entregaron regalos para las participantes que se destacaron durante la ejecución de los diferentes ritmos. Esta singular actividad, la primera en su tipo en la capital michoacana, fue organizada por la Dirección de Promoción Deportiva, en forma conjunta con el Instituto de la Mujer Moreliana, del Ayuntamiento de Morelia y captó una notable asistencia de deportistas de los diferentes grupos de activación física del Municipio. “Con esta actividad quisimos celebrar el Día Internacional de la Mujer, reconociendo la importancia de la mujer en todos los ámbitos de la sociedad, empezando por su labor como madre y guía de los hijos, además por el papel que actualmente desempeña en las diferentes actividades productivas y, por supuesto, en el deporte mismo”, explicó el MVZ Alejandro López Contreras, Director de Promoción Deportiva, al poner en marcha la primera edición del Bailotón “Día de la Mujer” 2009.El evento de activación física reunió a 200 mujeres vecinas y usuarias de la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, pero también a representantes de los grupos de activación física de las unidades: Morelia 150, Unidad Deportiva Santiaguito, Unidad Deportiva “Miguel Hidalgo” y Unidad Deportiva “Félix Ireta”, así como de grupos de las colonias Granjas del Maestro, Leandro Valle y del CODECO de la Colonia Felipe Carrillo Puerto”.Los diferentes ritmos fueron dirigidos por los instructores de la Dirección de Promoción Deportiva: Silvia Vieyra, Norma Antonio. Patricia Herrera, Ángeles Ramírez, Rocío Flores, Nataly Hernández, Verónica Castañeda, Petra Hernández, además de los expertos Sergio Hernández e Isaías Gutiérrez, quienes pusieron a sudar en serio a las mujeres mediante el baile de diferentes ritmos, como fueron cumbias, salsa, merengue, duranguense y norteño, enrtre otros, acompañados por ejercicios para las diferentes zonas del cuerpo y con varias intensidades, de modo que niñas, jóvenes, adultos y adultos mayores no dejaron de bailar en todo momento.Durante el entusiasta bailotón, se destacó la participación de Verónica Quérez, mujer con capacidad diferente y quien en su silla de ruedas es una usuaria frecuente de la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, a donde acude a ejercitarse y llenar de oxígeno sus pulmones por ser un espacio cien por ciento apto para la circulación de los deportistas especiales, dado que funcionan completamente las 26 rampas o accesos que se construyeron el año anterior por indicaciones del alcalde de Morelia, Fausto Vallejo Figueroa, a través del programa incluyente “Morelia sin Fronteras”.Después de hora y media de actividad, en la que las mujeres participantes pudieron hidratarse durante breves pausas, se entregaron regalos para las damas que se destacaron por su entusiasmo y empeño durante la activación física.Por el éxito obtenido en un evento que además de divertido permitió a las mujeres ejercitarse para cuidar su salud, se determinó repetir la experiencia el próximo sábado 14 del presente mes, al integrar este tipo de actividad al programa deportivo nocturno que se desarrollará con motivo del Aniversario de la Colonia Expropiación Petrolera INDECO -en donde está ubicada la Unidad Deportiva “Morelos”-, y durante el cual será inaugurado el alumbrado, el nuevo gimnasio al aire libre y se entregará la remodelada cancha principal de fútbol, en acciones desarrolladas a través del Programa de Rescate de Espacios Públicos.
DEL 8 DE MARZO
Morelia, Mich., 7 de marzo de 2009.- Con una entusiasta participación de 200 damas de todas las edades, se realizó el Bailotón “Día de la Mujer” 2009, en la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, en donde se entregaron regalos para las participantes que se destacaron durante la ejecución de los diferentes ritmos. Esta singular actividad, la primera en su tipo en la capital michoacana, fue organizada por la Dirección de Promoción Deportiva, en forma conjunta con el Instituto de la Mujer Moreliana, del Ayuntamiento de Morelia y captó una notable asistencia de deportistas de los diferentes grupos de activación física del Municipio. “Con esta actividad quisimos celebrar el Día Internacional de la Mujer, reconociendo la importancia de la mujer en todos los ámbitos de la sociedad, empezando por su labor como madre y guía de los hijos, además por el papel que actualmente desempeña en las diferentes actividades productivas y, por supuesto, en el deporte mismo”, explicó el MVZ Alejandro López Contreras, Director de Promoción Deportiva, al poner en marcha la primera edición del Bailotón “Día de la Mujer” 2009.El evento de activación física reunió a 200 mujeres vecinas y usuarias de la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, pero también a representantes de los grupos de activación física de las unidades: Morelia 150, Unidad Deportiva Santiaguito, Unidad Deportiva “Miguel Hidalgo” y Unidad Deportiva “Félix Ireta”, así como de grupos de las colonias Granjas del Maestro, Leandro Valle y del CODECO de la Colonia Felipe Carrillo Puerto”.Los diferentes ritmos fueron dirigidos por los instructores de la Dirección de Promoción Deportiva: Silvia Vieyra, Norma Antonio. Patricia Herrera, Ángeles Ramírez, Rocío Flores, Nataly Hernández, Verónica Castañeda, Petra Hernández, además de los expertos Sergio Hernández e Isaías Gutiérrez, quienes pusieron a sudar en serio a las mujeres mediante el baile de diferentes ritmos, como fueron cumbias, salsa, merengue, duranguense y norteño, enrtre otros, acompañados por ejercicios para las diferentes zonas del cuerpo y con varias intensidades, de modo que niñas, jóvenes, adultos y adultos mayores no dejaron de bailar en todo momento.Durante el entusiasta bailotón, se destacó la participación de Verónica Quérez, mujer con capacidad diferente y quien en su silla de ruedas es una usuaria frecuente de la Unidad Deportiva “Morelos” INDECO, a donde acude a ejercitarse y llenar de oxígeno sus pulmones por ser un espacio cien por ciento apto para la circulación de los deportistas especiales, dado que funcionan completamente las 26 rampas o accesos que se construyeron el año anterior por indicaciones del alcalde de Morelia, Fausto Vallejo Figueroa, a través del programa incluyente “Morelia sin Fronteras”.Después de hora y media de actividad, en la que las mujeres participantes pudieron hidratarse durante breves pausas, se entregaron regalos para las damas que se destacaron por su entusiasmo y empeño durante la activación física.Por el éxito obtenido en un evento que además de divertido permitió a las mujeres ejercitarse para cuidar su salud, se determinó repetir la experiencia el próximo sábado 14 del presente mes, al integrar este tipo de actividad al programa deportivo nocturno que se desarrollará con motivo del Aniversario de la Colonia Expropiación Petrolera INDECO -en donde está ubicada la Unidad Deportiva “Morelos”-, y durante el cual será inaugurado el alumbrado, el nuevo gimnasio al aire libre y se entregará la remodelada cancha principal de fútbol, en acciones desarrolladas a través del Programa de Rescate de Espacios Públicos.
México: Caminata para el día de la Mujer
Mujeres realizan Caminata para conmemorar su día
Morelia, Michoacán.- Alrededor de 300 mujeres de diversas edades, desde infantes hasta adultas mayores, salieron a dar un paseo por la Avenida Acueducto de Morelia para participar en la Caminata Conmemorativa del Día Internacional de la Mujer.
Maria Laura Peña Medina, titular de la Comisión Estatal de Cultura Física y Deporte (Cecufid), junto con Margarita Zavala del IMSS, Patricia Olmedo del Ayuntamiento de Morelia y Catalina Rosas de la Secretaria de Urbanismo y Medio Ambiente (SUMA) encabezaron esta caminata la cual inició a las afueras del Centro Deportivo Ejército de la Revolución (CDER) y culminó en el Jardín Morelos.
Una vez que terminó la caminata, alrededor de 150 personas se quedaron ahí en la explanada para cerrar con broche de oro su día de activación física, bailando diferentes ritmos con la técnica de Emotion Dance y finalmente, respirando y relajando su cuerpo con Tai chi.
Esta actividad tuvo como finalidad marcar el inicio de las actividades conmemorativas del Día Internacional de la Mujer el cual se celebra de manera oficial el 8 de marzo. Además de esta caminata, otras instituciones y dependencias realizarán más eventos en los próximos días.
Morelia, Michoacán.- Alrededor de 300 mujeres de diversas edades, desde infantes hasta adultas mayores, salieron a dar un paseo por la Avenida Acueducto de Morelia para participar en la Caminata Conmemorativa del Día Internacional de la Mujer.
Maria Laura Peña Medina, titular de la Comisión Estatal de Cultura Física y Deporte (Cecufid), junto con Margarita Zavala del IMSS, Patricia Olmedo del Ayuntamiento de Morelia y Catalina Rosas de la Secretaria de Urbanismo y Medio Ambiente (SUMA) encabezaron esta caminata la cual inició a las afueras del Centro Deportivo Ejército de la Revolución (CDER) y culminó en el Jardín Morelos.
Una vez que terminó la caminata, alrededor de 150 personas se quedaron ahí en la explanada para cerrar con broche de oro su día de activación física, bailando diferentes ritmos con la técnica de Emotion Dance y finalmente, respirando y relajando su cuerpo con Tai chi.
Esta actividad tuvo como finalidad marcar el inicio de las actividades conmemorativas del Día Internacional de la Mujer el cual se celebra de manera oficial el 8 de marzo. Además de esta caminata, otras instituciones y dependencias realizarán más eventos en los próximos días.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Conmemoración del 8 de marzo en Puerto Principe, Haití.
Van las fotos y la nota que nos envía Lorena Espinosa, fotógrafa e integrante de la Colectiva Mujer y Salud de Rep. Dominicana, sobre la experiencia que vivimos el 8 de marzo en Haití (ver el enlace debajo).
http://www.solidaridadfeministaayiti.org
Conmemoración del 8 de marzo en Puerto Principe, Haití.
Aunque he cruzado la frontera por el norte y sur, nunca había podido ir más allá del borde, estas fotos recogen mis primeras impresiones visuales. La mayoría de las fotos fueron tiradas desde la ventana del bus con excepción de las de la conmemoración del Día Internacional de la Mujer.
En Jimaní, los lunes son días del mercado binacional. Muchas, muchas mujeres entraban al lado dominicano cargadas con sus mercaderías y un cargamento de vida en sus rostros.
Un sorprente y hermoso lago da la bienvenida en la frontera, el Lago Etang Saumátre o Lago del Fondo (en Dominicano) o Yainigua (en Taino).
El azul del lago aparentemente quieto pero que lentamente va ganando espacio a la carretera y que en momentos se estrecha tanto que según los cuentos de los acompañantes ya varios carros se han caido dentro en él. El blanco de la tierra y piedas que lo rodean blanquean lo que pasa por esos caminos, carros, árboles y gentes.
Pasamos por Fond Parisien, Croix-des-Bouquets antes de llegar a Puerto Principe, el tráfico es díficil y el lugar donde se realizó el acto no estaba cerca de la entrada, lo cual nos permitió ver la destrucción ocasionada por el terremoto del 12 de febrero. Por donde pasamos pudimos ver campamentos grandes, medianos y pequeños, hay carpas armadas en cualquier espacio usable con cualquier material disponible. La gente... limpiando escombros, trabajando entre ellos... o en sus ocupaciones, viviendo, reconstruyendose.
La delegación de la solidaridad Dominicana e Internacional llego al local del KONAP, que es la Coordinadora Nacional por la Defensa de los Derechos de las Mujeres. El acto se centró en el homenaje a Myriam Merlet, Magalie Marcelin, Anne Marie Coriolan y otras compañeras que murieron en el terremoto. Fue un acto lleno de emotividad, encuentros, abrazos y lagrimas que reafirmaron la consigna seguir luchando por los derechos de las mujeres.
8 de marzo 2010
Homenaje a las Muleres Haitianas
Palabras de Sergia Galván en nombre de la Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora en el homenaje a las mujeres haitianas que murieron en el terremoto.
Recordando a Ann Marie Coriolan, Miriam Merlet y Magali Marcelin
8 de marzo 2010, Haití
Miriam, Magali y Ann Marie, sé que están aquí, están aquí las tres. Sé que están aquí rindiendo honor a sus ancestras, a nuestras ancestras.
Sé que están aquí resistiendo, sacando fuerza del fondo de los mares.
Están aquí como las amazonas, encendiendo la tierra para que fertilice el fuego.
Están aquí, porque saben que es mucho dolor.
Están aquí porque saben que las lágrimas están inundando nuestros corazones.
Están aquí porque quieren encender sus velas, porque quieren levitar fuerza, energía y poder junto a nosotras,
Sé que están enojadas por las mujeres que aún yacen debajo de los escombros.
Sé que están enojadas, porque sus vidas y las de miles de mujeres se las quieren cobrar solo a la naturaleza, pero ustedes saben que hay responsabilidad comprometida del modelo de desarrollo que genera pobreza, desigualad y exclusión social.
Sé que están furiosas, porque su país, que tuvo la gigantesca fuerza de ser el primero en abolir la esclavitud, hoy pretenden reesclavizarlo, bajo el argumento de la inviabilidad y de un supuesto estado fallido,
Pero, sé que también están aquí, para darnos fuerzas, para mostrarnos caminos, para reciclarnos con su sabiduría, para ayudar a dibujar el Haití posible, el Haití por el que siempre lucharon.
Ann Marie, tus palabras seguirán vociferando para que ninguna mujer haitiana tenga que tocar la puerta de un cementerio a causa de un embarazo.
Magali, la luminosidad de tus pensamientos y de tu rostro, se convertirán en amazona para que ninguna mujer haitiana pase sus trece lunas, trasnochada por la marca de la violencia.
Ann Marie, el coraje de tu voz, será la garganta, para que las mujeres haitianas dejen de mendigar el espacio político, que el patriarcado usurpa, en cada territorio de poder.
Magali, tu intolerancia a la violación de los derechos de las mujeres, será el océano que navegarán las haitianas contra vientos y mareas.
Miriam, la pasión de tus ideas, será el torrente que encenderá fuegos en el corazón de cada mujer haitiana para dejar de ser tablas y cifras de los mapas de pobreza.
Ann Marie, la ternura de tu sonrisa, será la fuerza para que las mujeres haitianas se levanten de los escombros del patriarcado.
Miriam, la fuerza de tu mirada, será el torrente que lavará las inmundicias del patriarcado transformada en desigualdad y discriminación contra las mujeres haitianas.
Ann Marie, Magaly Miriam, su fuerza transgresora, será la fuerza de todas nosotras, será la fuerza que reconstruirá esta libertaria nación. Con ustedes siempre.
Imagen: flickr.com
terça-feira, 9 de março de 2010
Resistencia: Honduras
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Honduras: el 8 de marzo del 2010….¡las mujeres nos hemos hecho justicia!
Ida Garberi*
"Es la misma actitud de entonces y la misma convicción de darlo todo por la victoria. Es la obra común, es nuestra ideología las que nos une y nos hace cada vez más fuertes, es el valor que crece en cada pecho, el odio al enemigo que amenaza nuestras conquistas, la decisión de combatir hasta el último aliento".
Vilma Espin
Ya a las nueve de la mañana, aquí en Tegucigalpa, cuando llegamos a la Plaza de la Resistencia (Plaza de la Merced), muy cerca del Congreso, dominada por una estatua del cacique Lempira, asesinado de forma cobarde por los españoles, habían sido preparadas carpas montadas del Centro de Derechos de Mujer, fotos de violencia contra las mujeres durante este golpe de Estado (incluidos las de las compañeras desaparecidas físicamente durante el camino de la resistencia, Wendy, Olga, Vanessa y Claudia) fueron tendidas, como ropa lavada por amas de casa y la "chiclera" (caja de madera con compartimentos que se pone en el cuello de las mujeres para vender chevingum y dulces), que es un símbolo de las marchas del Frente Nacional de Resistencia Popular, también fue testigo del fracaso de la justicia contra las violaciones de los derechos de las mujeres.
Por eso hoy, 8 de marzo de 2010, en conmemoración al Día Internacional de la Mujer, el grupo de Feministas en Resistencia, junto a compañeras centroamericanas, argentinas de “Feministas Inconvenientes” han decidido protestar pacíficamente, pero como siempre, seguir denunciando que el 28 junio de 2009 fue un golpe de Estado, que aún continúa con el gobierno abusivo de Porfirio Lobo.
Todo había ido bien, todo era emocionante, muchas compañeras habían leído declaraciones de apoyo o poemas al micrófono para mostrar su presencia e incluso algunos hombres de la Resistencia habían llegado como invitados, para dar su contribución a la lucha pacífica.
Sin embargo, nos habíamos dado cuenta, desde el primer momento, de que todo esto en el marco del golpe de Estado, no podía gustarle al poder y al lado de nuestra fiesta de colores y pacífica, habían preparado un espacio para las “gentiles” mujeres golpistas, donde había una orquesta completa, y hasta una mesa redonda con la primera dama del país.
Todo esto ya parecía ridículo e infantil, y lo fue aún más cuando, a la llegada de Rosa de Lobo, a la actividad, a nuestra amiga cantante Karla Lara le quitaron la electricidad para que no realizara su breve concierto.
Quiero repetir una vez más que la democracia en Honduras está completamente muerta después del 28 de junio y siempre van a silenciar a aquellos que se atreven a reclamar sus derechos.
Hoy, sin embargo, nosotras las mujeres, las feministas en la resistencia y las otras compañeras de América Latina, no tuvimos miedo, entramos al mismísimo espacio de las golpistas para exigir la restitución de la energía y gracias a la fuerza de las mujeres del grupo de Vía Campesina, doblegamos la voluntad de las esposas de los gorilas.
Todo esto mientras los soldados y la policía reprimían empujando y golpeando especialmente a las que dirigían a las feministas, y una voz melosa e hipócrita de una golpista nos invitó a pasar, calificándonos como un ¡"un grupo distinto de mujeres "!!!!
Cuando restituyeron la energía, se escucharon poemas y las palabras de fuego de una vendedora, que también sufrió la represión violenta de los últimos meses, que tiene en su cuerpo las cicatrices de la violencia asesina de la policía, posteriormente Karla Lara terminó el acto cantando su versión del himno nacional, que afirma que “...Y en tu suelo bendito, tras la alta cabellera de monte salvaje, como un ave de negro plumaje, el golpista fugaz se perdió”.
Así, hoy una vez más, quedó claro por qué las mujeres son la vanguardia de la Resistencia, porque representan el 70% del movimiento popular, porque la lucha debe continuar, junto con los compañeros, porque, como afirma el Che Guevara, "..todos los días hay que luchar porque ese amor a la humanidad viviente se transforme en hechos concretos, en actos que sirvan de
ejemplo, de movilización."
*la autora es responsable del sitio web en italiano de Prensa Latina
Honduras: el 8 de marzo del 2010….¡las mujeres nos hemos hecho justicia!
Ida Garberi*
"Es la misma actitud de entonces y la misma convicción de darlo todo por la victoria. Es la obra común, es nuestra ideología las que nos une y nos hace cada vez más fuertes, es el valor que crece en cada pecho, el odio al enemigo que amenaza nuestras conquistas, la decisión de combatir hasta el último aliento".
Vilma Espin
Ya a las nueve de la mañana, aquí en Tegucigalpa, cuando llegamos a la Plaza de la Resistencia (Plaza de la Merced), muy cerca del Congreso, dominada por una estatua del cacique Lempira, asesinado de forma cobarde por los españoles, habían sido preparadas carpas montadas del Centro de Derechos de Mujer, fotos de violencia contra las mujeres durante este golpe de Estado (incluidos las de las compañeras desaparecidas físicamente durante el camino de la resistencia, Wendy, Olga, Vanessa y Claudia) fueron tendidas, como ropa lavada por amas de casa y la "chiclera" (caja de madera con compartimentos que se pone en el cuello de las mujeres para vender chevingum y dulces), que es un símbolo de las marchas del Frente Nacional de Resistencia Popular, también fue testigo del fracaso de la justicia contra las violaciones de los derechos de las mujeres.
Por eso hoy, 8 de marzo de 2010, en conmemoración al Día Internacional de la Mujer, el grupo de Feministas en Resistencia, junto a compañeras centroamericanas, argentinas de “Feministas Inconvenientes” han decidido protestar pacíficamente, pero como siempre, seguir denunciando que el 28 junio de 2009 fue un golpe de Estado, que aún continúa con el gobierno abusivo de Porfirio Lobo.
Todo había ido bien, todo era emocionante, muchas compañeras habían leído declaraciones de apoyo o poemas al micrófono para mostrar su presencia e incluso algunos hombres de la Resistencia habían llegado como invitados, para dar su contribución a la lucha pacífica.
Sin embargo, nos habíamos dado cuenta, desde el primer momento, de que todo esto en el marco del golpe de Estado, no podía gustarle al poder y al lado de nuestra fiesta de colores y pacífica, habían preparado un espacio para las “gentiles” mujeres golpistas, donde había una orquesta completa, y hasta una mesa redonda con la primera dama del país.
Todo esto ya parecía ridículo e infantil, y lo fue aún más cuando, a la llegada de Rosa de Lobo, a la actividad, a nuestra amiga cantante Karla Lara le quitaron la electricidad para que no realizara su breve concierto.
Quiero repetir una vez más que la democracia en Honduras está completamente muerta después del 28 de junio y siempre van a silenciar a aquellos que se atreven a reclamar sus derechos.
Hoy, sin embargo, nosotras las mujeres, las feministas en la resistencia y las otras compañeras de América Latina, no tuvimos miedo, entramos al mismísimo espacio de las golpistas para exigir la restitución de la energía y gracias a la fuerza de las mujeres del grupo de Vía Campesina, doblegamos la voluntad de las esposas de los gorilas.
Todo esto mientras los soldados y la policía reprimían empujando y golpeando especialmente a las que dirigían a las feministas, y una voz melosa e hipócrita de una golpista nos invitó a pasar, calificándonos como un ¡"un grupo distinto de mujeres "!!!!
Cuando restituyeron la energía, se escucharon poemas y las palabras de fuego de una vendedora, que también sufrió la represión violenta de los últimos meses, que tiene en su cuerpo las cicatrices de la violencia asesina de la policía, posteriormente Karla Lara terminó el acto cantando su versión del himno nacional, que afirma que “...Y en tu suelo bendito, tras la alta cabellera de monte salvaje, como un ave de negro plumaje, el golpista fugaz se perdió”.
Así, hoy una vez más, quedó claro por qué las mujeres son la vanguardia de la Resistencia, porque representan el 70% del movimiento popular, porque la lucha debe continuar, junto con los compañeros, porque, como afirma el Che Guevara, "..todos los días hay que luchar porque ese amor a la humanidad viviente se transforme en hechos concretos, en actos que sirvan de
ejemplo, de movilización."
*la autora es responsable del sitio web en italiano de Prensa Latina
segunda-feira, 8 de março de 2010
Equipo Mujeres en Acción Solidária - México
Cuando una mujer saca su cartera algo sutil y poderoso sucede.
Cuando una mujer desenfunda su cartera, a su espalda una historia se desploma, sin
Empezar la mujer saca su cartera, no la de su marido o su padre, y eso provoca que a su espalda treinta siglos se desplomen, destrozados.
Una mujer que tiene ya su dinero, que reconoce su pertenencia a una Historia de género, pero además—esto es lo enormemente novedoso– dona a la causa de las mujeres, asume su PODER para intervenir en esa historia, para cambiar esa Historia.
Sabiene Berman
Fundación Mujer y Futuro - Más Mujeres por las Mujeres!
En Colombia, estamos en campaña electoral para senado y cámara, así que el 8 de marzo se moverá alrededor del tema de la participación política de las mujeres.
FLD - Dia Internacional da Mulher
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Neste ano de 2010 fazem 100 anos que se celebra, no mundo todo, o Dia Internacional da Mulher, estabelecido a partir da Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca realizada em 1910. A data (8 de março) é uma homenagem as cerca de 130 mulheres operárias que morreram queimadas em 1857 em uma fábrica têxtil de Nova Iorque durante a reivindicação da redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas (pelas 16 horas diárias as mulheres recebiam menos de um terço do salário dos homens).
O Dia Internacional da Mulher revigora a luta contra a exploração e a opressão das mulheres e reafirma a valorização da mulher e de seu papel na sociedade.
Para a FLD, que possui a tarefa de contribuir com PROJETOS DE VIDA de diversas organizações, a participação das mulheres, com sua sensibilidade, exerce grande influencia no sucesso dos projetos, conseguindo transmitir e conduzir a difícil tarefa de mudar hábitos e relações, para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Dentre os grupos e organizações apoiadas pela FLD, muitos estão realizando atividades referentes a esta data.
Segue abaixo, calendário de algumas destas atividades:
SEMINARIO TRANSPONDO OBSTÁCULOS:
“100 Anos do 8 de março & 23 Anos de Maria Mulher”
Promoção: Maria Mulher – Organizações de Mulheres Negras
Data: 08/03/2010 Horário: 10h as 14h
Local: Associação de Moradores da Vila Parque Santa Anita – Rua Xavier da Cunha, 180 - Vila Parque Santa Anita. Porto Alegre, RS.
Seminário-almoço que reunirá 150 mulheres dos bairros e regiões da Gloria, Cruzeiro e
Cristal para relatos de superação em relação a violência doméstica e
outras violências contra as mulheres.
O objetivo do seminário é criar na Região uma Rede de enfrentamento a violência contra as mulheres nas fases geracional e defesa dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
I ENCONTRO TERRITORIAL DE MULHERES RURAIS
“Construindo Protagonismo na Agricultura Familiar”
Promoção: CAPA Pelotas, FETRAF-Sul
Data: 08/03/2010 Horário: 9h as 18:30h
Local: Tourist Executive Hotel. BR 116 Km 523. Pelotas, RS.
Palestras e debate sobre o protagonismo feminino na agricultura familiar e direitos das trabalhadoras rurais. Também haverá oficinas diversas e atividades de lazer.
VI SEMANA MUNICIPAL DA MULHER 2010
“Educação na Possibilidade de Transformação”
Promoção: Diversas Organizações
Data: 01 a 24/03/2010
Local: São Leopoldo.
Neste ano de 2010 fazem 100 anos que se celebra, no mundo todo, o Dia Internacional da Mulher, estabelecido a partir da Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca realizada em 1910. A data (8 de março) é uma homenagem as cerca de 130 mulheres operárias que morreram queimadas em 1857 em uma fábrica têxtil de Nova Iorque durante a reivindicação da redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas (pelas 16 horas diárias as mulheres recebiam menos de um terço do salário dos homens).
O Dia Internacional da Mulher revigora a luta contra a exploração e a opressão das mulheres e reafirma a valorização da mulher e de seu papel na sociedade.
Para a FLD, que possui a tarefa de contribuir com PROJETOS DE VIDA de diversas organizações, a participação das mulheres, com sua sensibilidade, exerce grande influencia no sucesso dos projetos, conseguindo transmitir e conduzir a difícil tarefa de mudar hábitos e relações, para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Dentre os grupos e organizações apoiadas pela FLD, muitos estão realizando atividades referentes a esta data.
Segue abaixo, calendário de algumas destas atividades:
SEMINARIO TRANSPONDO OBSTÁCULOS:
“100 Anos do 8 de março & 23 Anos de Maria Mulher”
Promoção: Maria Mulher – Organizações de Mulheres Negras
Data: 08/03/2010 Horário: 10h as 14h
Local: Associação de Moradores da Vila Parque Santa Anita – Rua Xavier da Cunha, 180 - Vila Parque Santa Anita. Porto Alegre, RS.
Seminário-almoço que reunirá 150 mulheres dos bairros e regiões da Gloria, Cruzeiro e
Cristal para relatos de superação em relação a violência doméstica e
outras violências contra as mulheres.
O objetivo do seminário é criar na Região uma Rede de enfrentamento a violência contra as mulheres nas fases geracional e defesa dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
I ENCONTRO TERRITORIAL DE MULHERES RURAIS
“Construindo Protagonismo na Agricultura Familiar”
Promoção: CAPA Pelotas, FETRAF-Sul
Data: 08/03/2010 Horário: 9h as 18:30h
Local: Tourist Executive Hotel. BR 116 Km 523. Pelotas, RS.
Palestras e debate sobre o protagonismo feminino na agricultura familiar e direitos das trabalhadoras rurais. Também haverá oficinas diversas e atividades de lazer.
VI SEMANA MUNICIPAL DA MULHER 2010
“Educação na Possibilidade de Transformação”
Promoção: Diversas Organizações
Data: 01 a 24/03/2010
Local: São Leopoldo.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
INVITACIÓN CONCASIDA 2010
El Comité Organizador Local (COL)
Convoca al:
VI Encuentro de personas con VIH y sida
VI Congreso Centroamericano de ITS/VIH y sida
CONCASIDA 2010
San José Costa Rica, 1-5 de marzo del 2010.
Hotel Ramada Plaza Herradura.
Bajo el lema “Juventud y VIH: por mi derecho a saber y decidir”, el CONCASIDA 2010 pretende llamar la atención sobre la situación de vulnerabilidad de la juventud de los países centroamericanos por la falta de educación de la sexualidad y por el incremento en las infecciones en este grupo etario. Se analizará el impacto social que esta problemática implica para las naciones de región.
Le invitamos a formar parte de este relevante evento, declarado de Interés Público y Nacional.
Ingrese por favor a nuestro sitio web oficial:
www.concasida2010.org
Con información detallada de las actividades y los procedimientos de inscripción.
IMPORTANTE
El Encuentro y el Congreso tienen un cupo limitado de participantes, límite que es indicado por la capacidad máxima de personas que permite el Centro Internacional de Conferencias del Hotel Ramada Plaza Herradura y por las regulaciones que por ley tienen los eventos masivos en Costa Rica.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Buen Venidas
Una vez más se construye
la aérea casa de la esperanza
en ella relucen alfaias
de sueño y de amor: alianza.
Carlos Drummond de Andrade
Queridos y queridas,
Regresamos esta semana nuestras actividades despues un receso para las fiestas de Navidad y de Año Nuevo. Y en ese nuevo año que se inicia le gustaría renovar los votos de amistad, compañerismo y solidaridad para fortalecer nuestros ideales y mantener la esperanza mismo en un momento de tragedia, como el caso de Haíti, o de la fragilidad de la economía mundial. Es en esos momentos que se hace necesario reconstruir siempre la esperanza, ejercitar la solidaridad y no dejar caer los sueños y el amor, amor a la vida, al otro, a sí mismo.
Este año nuevo que se empieza nos alegramos con la continuidad y fortalecimiento de nuestro Programa, con la pluralidad y riqueza que cada una de las organizaciones envueltas aporta en ese proceso y, sobretodo con el sentimiento real de alianza que se formó a lo largo de este Programa.
¡Nos gustaría desearles un Feliz Año Nuevo colmado de muchas conquistas, de mucha esperanza y vida!
Un fuerte abrazo,
Equipo del Programa Transversalizando VIH/ Sida de GAPA-BA
la aérea casa de la esperanza
en ella relucen alfaias
de sueño y de amor: alianza.
Carlos Drummond de Andrade
Queridos y queridas,
Regresamos esta semana nuestras actividades despues un receso para las fiestas de Navidad y de Año Nuevo. Y en ese nuevo año que se inicia le gustaría renovar los votos de amistad, compañerismo y solidaridad para fortalecer nuestros ideales y mantener la esperanza mismo en un momento de tragedia, como el caso de Haíti, o de la fragilidad de la economía mundial. Es en esos momentos que se hace necesario reconstruir siempre la esperanza, ejercitar la solidaridad y no dejar caer los sueños y el amor, amor a la vida, al otro, a sí mismo.
Este año nuevo que se empieza nos alegramos con la continuidad y fortalecimiento de nuestro Programa, con la pluralidad y riqueza que cada una de las organizaciones envueltas aporta en ese proceso y, sobretodo con el sentimiento real de alianza que se formó a lo largo de este Programa.
¡Nos gustaría desearles un Feliz Año Nuevo colmado de muchas conquistas, de mucha esperanza y vida!
Un fuerte abrazo,
Equipo del Programa Transversalizando VIH/ Sida de GAPA-BA
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
CONFERENCIA DE SIDA VIENA 2010
CONFERENCIA DE SIDA 2010 Temática
Derechos aquí, ahora mismo! hace hincapié en la importancia fundamental de proteger y promover los derechos humanos como requisito previo para una respuesta exitosa al VIH. El derecho a la dignidad y la autodeterminación de las principales poblaciones afectadas, a la igualdad de acceso a la atención de la salud y la vida, a los programas de prevención y tratamiento, y el derecho a las intervenciones basadas en la evidencia en lugar de ideología, son incorporados en esta demanda urgente de acción.
Derechos aquí, ahora mismo! destaca que las medidas concretas de derechos humanos deben ser para proteger a los más vulnerables y afectados por el VIH, especialmente las mujeres y las niñas, las personas que usan drogas, inmigrantes, presos, trabajadores sexuales, hombres que tienen sexo con hombres y personas transgénero.
Derechos aquí, ahora mismo! Destaca también la ubicación de la conferencia en Viena, elegida en parte por su proximidad a Europa Oriental y Asia Central, una región en una de las epidemias de más rápido crecimiento que está impulsado sobre todo por consumo de drogas intravenosas. Asimismo, subraya este momento crítico de la epidemia mundial - con el plazo de 2010 que los líderes mundiales fijados para el acceso universal a la prevención, tratamiento, atención y apoyo en el horizonte inmediato. Derechos aquí, ahora mismo! es una llamada para el liderazgo, la responsabilidad y la acción.
Resumenes.
Antes de que pueda presentar un resumen, es necesario crear un perfil de la conferencia el cual luego de creado su perfil le dará acceso al sistema de presentación de resúmenes.
La notificación de aceptación o no aceptación de los resúmenes será enviada al autor correspondiente a principios de abril. Es responsabilidad del autor correspondiente de informar a todos los co-autores de la situación del resumen.
La XVIII Conferencia Internacional de SIDA da la bienvenida a la presentación de resúmenes de contribución original al campo en los siguientes seis temas del programa:
Área A: Ciencias Básicas.
Area B: Ciencias Clínicas
Área C: Epidemiología y Ciencias de la prevención.
Área D: Ciencias Sociales y del Comportamiento.
Área E: Economía, Investigación Operativa, Atención y Sistemas de Salud.
Tema F: Política, Derecho, Derechos Humanos y Ciencias Políticas.
Directrices de los Resúmenes.
Fechas Importantes
- 1 de noviembre 2009: La presentación en línea abstracta abre.
- 10 de febrero 2010 (24:00, hora central europea): El envío de resúmenes se cierra. Los resúmenes no serán aceptados después de esta fecha.
Acerca del envío de Resúmenes:
La XVIII Conferencia Internacional de SIDA da la bienvenida a la presentación de resúmenes de contribución original al campo. Por favor, lea las siguientes instrucciones cuidadosamente antes de presentar su resumen:
* Todos los resúmenes deben ser escritos en Inglés. Textos escritos en otros alfabetos no serán guardados por el sistema de presentación.
* Si el Inglés no es su primer idioma, le recomendamos que su resumen sea revisado por un hablante nativo antes de introducirlo al sistema.
* La conferencia ofrece un servicio de tutoría en línea para los peticionarios menos experimentados - ver más información a continuación.
* Los resúmenes sólo pueden ser presentados en línea a través del sitio web de la conferencia www.aids2010.org; las presentadas por fax, correo o e-mail no será consideradas.
* El texto del resumen no debe exceder de 300 palabras.
* Utilice una fuente estándar, como la Arial para el formato de su texto. Esto ayudará a evitar que los caracteres especiales puedan perderse cuando se copia el texto de su formulario en línea para la presentación de resúmenes. Por favor, sin embargo, siempre asegúrese de comprobar el resumen final con función de vista previa del sistema antes de la presentación, y modificar o sustituir en caso necesario.
* Cuadros y gráficos pueden ser incluidos. Un gráfico (imagen en formato JPG, GIF o PNG) debe contar con 50 palabras. Un cuadro puede contener 10 palabras por fila.
* Es responsabilidad del autor a presentar un resumen correcto. Cualquier error de ortografía, gramática o hecho científico será reproducido tal cual como lo escribió el autor.
* Los resúmenes no deben haber sido publicados o presentados para su presentación a cualquier otra reunión nacional o internacional, para más información por favor ver más adelante en la sección de Política de Transparencia de Resúmenes.
* Si usted tiene alguna pregunta acerca de presentación de su resumen, por favor, póngase en contacto con el equipo de apoyo de resúmenes a: abstracts@aids2010.org
La Conferencia ofrece dos opciones para la presentación de resúmenes:
OPCIÓN 1:
La primera opción es más adecuada para la investigación científica. Los resúmenes presentados en la primera opción deberían contener declaraciones concisas de:
- Antecedentes: indicar el propósito y objetivo de la investigación, la hipótesis de que se ha probado o una descripción del problema que se analiza o evaluado.
- Métodos: describir el montaje y ubicación del estudio, el diseño del estudio, la población de estudio, la recopilación de datos y los métodos de análisis utilizados.
- Resultados: Se presentan de manera clara y detallada posible, las conclusiones / resultados del estudio, con resultados concretos en forma resumida. La inclusión de desglose por sexos de los datos es altamente recomendable.
- Conclusiones: Brevemente los datos y los resultados principales del estudio. Hacer hincapié en la importancia de la prevención del VIH, tratamiento, atención y / o de apoyo, y las futuras repercusiones de los resultados.
OPCIÓN 2:
La segunda opción es más adecuada para la presentación de nuevos conocimientos o análisis que son importantes para comprender y responder a la epidemia de VIH y sus implicaciones futuras. Es adecuado para la información que fue obtenida a través de formas sistemáticas de producción de conocimiento y gestión, por medios distintos de la investigación científica o la evaluación.
Los resúmenes presentados bajo la segunda opción deberían contener declaraciones concisas de:
- Temas: un resumen de la cuestión(es) tratada(s) por el resumen.
- Descripción: una descripción de la intervención, proyecto, experiencia, servicio y / o promoción.
- Lecciones aprendidas: conclusiones y consecuencias de la intervención o proyecto.
- Próximos pasos: posibles pasos a seguir para la aplicación, o recomendaciones.
Alentamos la introducción de aquellos trabajos que introducen nuevas ideas y conceptos, la investigación y la comprensión sobre el área, así como el análisis de éxitos y fracasos.
Los resúmenes deben revelar los hallazgos principales y evitar, siempre que sea posible, las declaraciones promisorias, tales como "experimentos están en marcha" o "los resultados serán discutidos".
Su resumen, si se acepta, aparecerá en su forma completa en el libro de resúmenes, y / o en el CD-ROM y un resumen sobre la conferencia y sitios web de las conferencia. El CD-ROM será distribuido a todos los delegados inscritos en la conferencia.
IAS Políticas de Transparencia resúmenes:
Un resumen puede ser presentado y podrá ser aceptada a pesar de que ha sido previamente publicados o presentados a nivel nacional, regional o internacional, siempre que existan nuevos métodos, nuevos descubrimientos, información actualizada u otras razones válidas para la presentación que además, pueden ser proporcionados por la autor.
Si una información preliminar o parcial de los datos han sido publicados o presentados, el autor está obligado a indicar los detalles de esa conferencia, reunión o de la revista y las razones para presentar el resumen de esta conferencia. Esta información será examinada por el Comité Científico del Programa la hora de tomar decisiones definitivas.
Co-Presentación
La conferencia de SIDA 2010 negociara la co-presentación de resúmenes a determinados eventos afiliados. Visita www.aids2010.org para obtener información actualizada. Area A (ciencia básica): resúmenes presentados en la Conferencia Internacional sobre el SIDA y en relación con el tema de los reservorios virales y las estrategias para su control también se considerará para la pre -Conferencia IAS sobre los reservorios de VIH que se celebrará en Viena inmediatamente antes de SIDA 2010.
Declaración de Investigación Ética
La conferencia sólo es compatible con la investigación que ha llevado a cabo según el protocolo aprobado por el comité institucional o local sobre la ética en la investigación humana. Cuando no existe tal comité, la investigación debería haber llevado a cabo de conformidad con los principios de la Declaración de Helsinki de la Asociación Médica Mundial. Haga clic aquí para leer la Declaración. De 2010 el SIDA Comité del Programa Científico podrán investigar sobre los aspectos éticos en la evaluación de los resúmenes.
Análisis de Género en los resúmenes:
La inclusión de desglose por sexos de los datos se recomienda encarecidamente, y debe ser proporcionada, así como un análisis integral de género en la sección de resultados cuando sea posible. Si procede, el resumen debe incluir el número y el porcentaje de hombres, mujeres y transexuales que participaron en su investigación o proyecto, y el desglose de los resultados por género. Si su proyecto de investigación era específico de un sexo, por favor indique.
Elegir Área o Categoría de Resumen:
La categoría de tema de resumen es el título general en virtud del cual su resumen será revisado y posteriormente publicado en el impreso de la conferencia, de ser aceptado. Por favor, elija la categoría que mejor describa el tema de su resumen.
Palabras clave
Además de la categoría o área del resumen, por favor indicar también 3-5 palabras clave (texto libre, un máximo de 25 caracteres por palabra clave) que representan el contenido de su resumen. Si es pertinente especificar sujeto / población, el establecimiento / ubicación y objetivos / resultados.
Programa de Mentoria de Resúmenes:
El objetivo del programa de mentoria de resúmenes de la conferencia de SIDA 2010 es proporcionar una oportunidad para que jóvenes y / o remitentes de resumen con menos experiencia sean revisados por personas más experimentados. Este programa está abierto desde el 01 de noviembre de 2009 hasta el 27 de enero de 2010. Para obtener más información, por favor visite www.aids2010.org.
Perfil de la Conferencia:
Antes de que pueda presentar un resumen, es necesario crear un perfil de la Conferencia a través del cual, luego de creado, podrá acceder al sistema de resúmenes. Usted puede presentar uno o varios resúmenes desde su perfil de la Conferencia. Después que el resumen ha sido creado, se pueden realizar modificaciones hasta la fecha límite para envío de resúmenes, la cual es el 10 de febrero de 2010. No se pueden hacer modificaciones una vez que el resumen ha sido presentado.
Revisión de resúmenes:
Todos los resúmenes que se reciban serán sometidas por los pares a través de un proceso de revisión llevado a cabo por un comité de examen internacional. Cada resumen será revisado por al menos tres revisores.
Notificación de aceptación o rechazo será enviado al autor a principios de abril. Tenga en cuenta que sólo el autor correspondiente recibirá correo sobre el resumen y es responsable de informar a todos los compañeros co-autores de la situación del resumen. Los autores cuyos resúmenes hayan sido aceptados recibirán instrucciones para la presentación de su resumen. La decisión del Comité del Programa Científico es final y las apelaciones no serán consideradas.
Regla de Dos
Cada autor puede presentar un máximo de dos resúmenes. El número de comunicaciones no es sin embargo limitado. Si un autor tiene más de dos resúmenes aceptados, el co-autor debe ser nombrado autor para la presentación de uno o más resúmenes.
Resúmenes de última hora - Plazo 20 de mayo 2010
Un pequeño número de resúmenes de última hora será aceptado, con aproximadamente la mitad de la presentación oral y la mitad presenta como posters. El porcentaje de los resúmenes seleccionados para los resúmenes de última hora dependerá del número de presentaciones, pero la selección será ciertamente más rigurosa que para los resúmenes ordinarios. Por lo tanto, si es posible, los resúmenes deben presentarse en el plazo ordinario y el formato de última hora debería ser reservada para aquellas investigaciones en la que los datos no están disponibles antes del 10 de febrero de 2010. Las normas de presentación aplican de la misma forma para los resúmenes de última hora que para los resúmenes periódicos, pero cada autor sólo podrá presentar una resumen de última hora en la conferencia. La presentación de resúmenes de última hora estará abierta desde el 20 abril a 20 mayo 2010.
Proceso de solicitud de becas:
El proceso de solicitar una beca debe ser completado a través de su perfil de la conferencia. Una vez que presente su resumen, usted será capaz de terminar la aplicación.
Becas
Los organizadores se han comprometido a hacer la conferencia del SIDA 2010 accesible a las personas de recursos limitados y las comunidades, investigadores, jóvenes, activistas comunitarios y representantes de la sociedad civil.
Para la conferencia del SIDA de 2008 en México más de 800 becas fueron concedidas. Para la conferencia del SIDA de 2010, el mismo porcentaje del presupuesto total se ha destinado a los medios de comunicación internacionales y becas. Los organizadores, por tanto, la ambición de poder ofrecer el mismo nivel de becas, que para el 2008.
Las becas se ofrecen a las personas de una variedad de orígenes, incluidos los que están la presentación de resúmenes, las propuestas de talleres y propuestas de actividades del programa (Aldea Global, o Programa de la Juventud). Un número de solicitantes que no están presentando directamente al programa de la conferencia, así como representantes de los medios también se concederán becas.
Tenga en cuenta que la financiación es limitada y la demanda de becas es alta.
Las solicitudes de becas se aceptan desde el 8 de diciembre de 2009 a 10 de febrero 2010.
Programa Internacional de Becas:
Las becas prestaran asistencia financiera a un número de personas de recursos limitados y las comunidades principales, poblaciones afectadas, las personas que viven con el VIH, jóvenes, investigadores y estudiantes para ayudarles a asistir a la conferencia. El Programa Internacional de Becas está abierto a todos en todo el mundo. Se dará prioridad a aquellos cuya participación ayudará a mejorar su trabajo en sus propias comunidades, a los que son capaces de ayudar en la transferencia de habilidades y conocimientos adquiridos en la conferencia, y para aquellos cuyo resumen, un taller o programa de actividades (Global Village o Programa de la Juventud) la presentación ha sido seleccionado.
Pese a que se intentara ayudar a tantas personas como sea posible, lamentamos que sólo hay un número limitado de becas disponibles internacional. En promedio, se conceden menos del 10% de los solicitantes. A los solicitantes se les invita encarecidamente a buscar otras fuentes de financiación también.
Solicitud de una internacional o de medios de Becas
Los interesados en solicitar una beca deberán completar el formulario de solicitud de beca. Para las solicitudes de becas general (internacional o medios de comunicación), deben hacerse a través de su perfil de conferencias (el cual se puede crear desde la pagina web oficial de la conferencia) y la recepción de solicitudes comienza del 8 de diciembre de 2009 y 10 de febrero 2010.
Si va a enviar un resumen, actividad de programa o propuesta de taller y está interesado en solicitar una beca, usted debe comenzar su solicitud de beca a través del resumen o el sistema de presentación de la propuesta. A continuación, recibirá instrucciones sobre cómo completar la solicitud de beca.
Tipos de apoyo
Los solicitantes de beca podrán solicitar una beca total o parcial.
Una beca completa incluye:
* El registro a la conferencia (incluye acceso a todas las sesiones y exposiciones)
* Viajes en clase económica (boleto pre-pagado en la tarifa más baja disponible)
* Alojamiento (compartido en un hotel de habitaciones dobles para los días de la conferencia)
* Subsidio de subsistencia modesta para la duración de conferencias (18-23 julio de 2010, el equivalente de 30 euros por día)
* Seguro de viaje para la duración de la conferencia
Una beca parcial incluye cualquier combinación de los anteriores.
Aplicación de Criterios para las becas
Las solicitudes están abiertas para cualquier persona que trabaje en el campo del VIH y el SIDA.
La mayoría de las preguntas en el formulario de solicitud están relacionadas con datos personales y experiencia laboral. También hay cuatro preguntas de ensayo que piden más detalles sobre la organización del solicitante, la ocupación o la participación en el VIH / SIDA, la motivación para asistir a la conferencia y cómo la organización del solicitante o de la comunidad se beneficiarán de la beca.
Los solicitantes de becas General se le pedirá que presente una carta de recomendación después de completar la solicitud de beca.
Los solicitantes de becas medios de comunicación también se les pedirán proporcionar a los medios de acreditación y documentos de apoyo. Ningún solicitante de medios será aceptado sin la presentación de los documentos justificativos requeridos.
¿Necesitas ayuda?
Pasos para solicitar becas:
* Paso 1: Crear un perfil en línea. Luego de crear su perfil, el sistema le dará acceso a la solicitud de becas.
* Paso 2: Complete la solicitud de beca y seleccione el tipo de beca por el que aplicara:
1. Internacional de los solicitantes de becas (delegados generales).
2. Los medios de comunicación solicitantes de becas
3. Actividades del Programa o los solicitantes de becas Taller
4. Resumen solicitantes de becas
* Paso 3: Cargar la documentación.
Traduccion Realizada por : Dr. Richard Rodriguez Gaerste. Valencia - Venezuela.
Dr. Richard Rodriguez Gaerste.
Odontologo.
Presidente de la Asociación Unidos por la Vida "ASUVIDA".
Representante de los Jovenes en la Red Venezolana de Gente Positiva RVG+.
Punto Focal Nacional en la Coalicion de Jovenes Contra el VIH/SIDA GYCA.
Telf.: +58-4124820718
+58-4163326491
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