quinta-feira, 12 de maio de 2011

RELATO LIBRE - CNA PERÚ

Campesinas con autoestima fortalecida, mejoraran su producción agraria y armonía familiar



Campesinos de ocho federaciones agrarias regionales de la Confederación Nacional Agraria (Huánuco, Junín, Ica, Lima, Ancash, Ayacucho, Apurímac y Cusco, mejoran su nivel de producción agropecuaria después de haber fortalecida su autoestima y desde la práctica de valores humanos, como la equidad entre hombres y mujeres, logrando la armoniosidad entre los miembros de la familia, mejorando sustancialmente la seguridad alimentaria.

En las diferentes acciones de capacitación como Talleres, intercambio de experiencias, pasantías, encuentros, días de campo, asambleas etc, se considera como un tema, el enriquecimiento de los diverso valores y ponerlo en práctica en forma participativa mediante dinámicas los mismos que conlleva a mejorar, fomentar y promover la acción colectiva, la autoestima y la responsabilidad social acercando a los miembros de las comunidades por medio de la confianza, la reciprocidad y el respeto a las reglas del juego que son necesarias para el proceso del desarrollo económico y social sostenible de de las familias campesinas, el mismo que contribuye a disminuir la violencia intrafamiliar especialmente a las mujeres, niños y niñas.



Estas actividades nos ha demostrado que es clave el tratamiento de los valores entre los hombres y mujeres, a su vez van conociendo que tienen derechos y deberes de compartir las tareas del hogar, colaborando mutuamente para la crianza y cuidado de sus hijos e hijas y el bienestar de toda la familia y la comunidad, lo que conlleva a construir relaciones justas entre hombres y mujeres, desarrollando capacidades y desempeñando roles comunes, sobre todo, cuando ambos se complementan solidariamente.

Algunas formas que contribuyo a este cambio:



• Comienzan a identificarse ¿Quién soy yo? Como me relaciono con mi entorno social? primeramente con la familia y desde allí a construir relaciones más armoniosas e igualitarias entre hombres y mujeres.
• Educan a sus hijos e hijas con el ejemplo para que se desarrollen en igualdad de condiciones y oportunidades, compartiendo responsabilidades de acuerdo a su edad y sus capacidades, con mutuo respeto y valoración.
• Hombres y mujeres van asumiendo sus compromisos sociales para el impulso de los proyectos en beneficio de su familia y de la comunidad
• En el proceso van reconociendo sus derechos de hombres y mujeres de todas las edades, niñas, niños, jóvenes y adolescentes, personas adultas mayores y personas con capacidades diferentes.

De esta manera vamos construyendo una sociedad donde se reconoce que:
a. Mujeres y hombres somos personas, con igualdad de derechos y deberes en la pro creación de hijos e hijas.
b. Ambos saben, que su deber es desempeñar tareas productivas y reproductivas en el hogar.
d. Ambos toman decisiones y ejercen cargos y responsabilidades de dirección y liderazgo con igualdad de eficiencia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Casa Fonte Colombo promove Vigília em Porto Alegre

A Casa Fonte Colombo - Centro de Promoção da Pessoa Soropositiva, promove neste dia 15 de maio uma Vigília em memória das vítimas da epidemia de AIDS em Porto Alegre.

Supremo reconhece união estável de homossexuais

Casais gays podem ter assegurados direitos, como pensão e herança.
Em decisão unânime, ministros do STF defenderam os direitos de gays.
Débora SantosDo G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.

O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer”, afirmou Peluso.

De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.

Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.

Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto, a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em união estável.

A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.

A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres, destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da assistência moral e material recíproca.

Efeitos da decisão

A extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento civil.

“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.

“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.

"Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas", afirmou o ministro Celso de Mello.

Julgamento



No primeiro dia de sessão, nove advogados de entidades participaram do julgamento. Sete delas defenderam o reconhecimento da união estável entre gays e outras duas argumentaram contra a legitimação.

A sessão foi retomada, nesta quinta, com o voto do ministro Luiz Fux. Para ele, não há razões que permitam impedir a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumentou que a união estável foi criada para reconhecer “famílias espontâneas”, independente da necessidade de aprovação por um juiz ou padre.

“Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui. Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação, que fossem reconhecidos à luz da comunhão que tem e acima de tudo porque querem erigir um projeto de vida. A Suprema Corte concederá aos homoafetivos mais que um projeto de vida, um projeto de felicidade”, afirmou Fux.

“Aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. (...) O direito existe para a vida não é a vida que existe para o direito. Contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.

Preconceito

O repúdio ao preconceito e os argumentos de direito à igualdade, do princípio da dignidade humana e da garantia de liberdade fizeram parte das falas de todos os ministros do STF.

“O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário”, disse a ministra Ellen Gracie.

“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.

O ministro Gilmar Mendes ponderou, no entanto, que não caberia, neste momento, delimitar os direitos que seriam consequências de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros desdobramentos”, afirmou.

Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a discriminação. “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente”, ponderou.

Duas ações

O plenário do STF concedeu, nesta quinta, pedidos feitos em duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
A primeira, de caráter mais amplo, pediu o reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo. Na segunda, o governo do Rio queria que o regime jurídico das uniões estáveis fosse aplicado aos casais homossexuais, para que servidores do governo estadual tivessem assegurados benefícios, como previdência e auxílio saúde.
O ministro Dias Toffoli não participou do julgamento das ações. Ele se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.

terça-feira, 3 de maio de 2011

RELATO LIBRE CIC - CUBA

RELATO INTERESANTE PARA PROGRAMA “TRANSVERSALIZANDO EL VIH”
PPM/GAPA


APORTE DEL CIC: abril 28, 2011



En la tarde del día 22 de marzo de 2011 se dio cita por parte de la agencia Pan para el Mundo a las Contrapartes de Cuba para reunirse en los locales del Consejo de Iglesias de Cuba. La Transversalización del VIH fue el tema fue introducido por Ulrike Kraner, representante de PPM y el VIH desde una intención de sensibilización fue facilitado por el CIC. Con un total de 27 participantes estuvieron representadas las doce contrapartes en un ambiente agradable y propicio para el diálogo.

El tema central de la tarde fue “VIH y sida”, se motivó a los presentes a participar de la respuesta nacional ante el VIH y a conocer sobre el proceso de Transversalización que PPM está llevando adelante con la asesoría de GAPA Ba y la participación de 12 contrapartes y 10 países de América Latina y el Caribe.

El tema presentado por el CIC ante las contrapartes tuvo los siguientes objetivos:

• Presentar al VIH y el sida asi como la transversalización como método de trabajo para el control de la epidemia y la reducción de daño.
• Enunciar la estrategia de un programa socio-eclesial que contribuye a la respuesta multisectorial ante el VIH
• Compartir las metodologías del CIC para los procesos de formación e iniciativas de comunidades de fe cristiana en Cuba para la prevención del VIH y la atención a afectados

Para ello propusimos tener en mente tres palabras clave
• Transversalización
• Epidemia que avanza
• Intersectorialidad

Para adentrarnos en el tema del VIH se inició con una reflexión, para ello se entregó a cada participante un pequeño sobre con el virus impreso y con tres tarjetitas dentro con las palabras:
• Expuesto al VIH
• Con VIH
• Con sida

Se indicó a los participantes que colocaran cada tarjeta delante en su mesa, al llamado si conocía a alguien “expuesto al VIH”, “con VIH” ó “con sida”
Posteriormente en reflexión comunitaria se emitieron comentarios a la sensación de “Qué sentí” al identificarse con una o varias de las categorías o condiciones de las tarjetas.
Con este tiempo de reflexivo-personal se logró un acercamiento a la realidad del VIH y el sida que sin dudas provoca un daño, un cambio o transformación en las vidas de las personas afectadas.
Finalizamos esta parte con la pregunta abierta ¿nos estamos acostumbrando al VIH?……

El desarrollo del tema central estuvo basada en la idea de que “el VIH y el sida nos convocan” así como en que la transversalización del VIH es una propuesta y una urgencia para finalmente ofertar la experiencia de “un programa socio eclesial que contribuye en respuesta ante el VIH”

La necesidad de compartir las actualizaciones sobre la epidemia mundial y nacional es un foco que atrae personas que ocupan cargos como representativos de una organización y son decisores. De esta manera se inició hablando de la historia en la aparición de los primeras personas con VIH y sida en el mundo justo en los años 80s cuando el hombre de ciencia estaba seguro de que las enfermedades infecciosas habían dejado de ser un problema de salud, es ese el tiempo en que esta arrogancia vino abajo y el VIH y el sida han convocado a personas de diferentes sectores sociales para dar respuestas efectivas durante 30 años de un incesante caminar en búsqueda de prevención para los expuestos al virus y justicia para los que viven con el virus.
Se presentó el nuevo reto para el 2015: INVERTIR EL CURSO DE LA EPIDEMIA
A continuación se citó la frase del representante de ONUSIDA en el pasado Foro internacional en Ecuador liderado por CEDEAL en que éste funcionario expresó que “el VIH ha provocado una epidemia excepcional que requiere de respuestas excepcionales”
A continuación se presentaron los datos estadísticos de la epidemia mundial así como sus efectos en el desarrollo.
Se contextualizó el tema con la presentación del Programa Cubano de Prevención y Control y la expresión de la actual epidemia cubana para llegar a un punto central que es la complementariedad CIC con el trabajo del Ministerio de Salud.
Para hablar de la transversalización se conceptualizó la misma y se presentó la visión desde desde GAPA Ba en base a las definiciones, a la forma en que una organización se incorporta al tema del VIH así como la estrategia para transversalizar el VIH y línea de vida de la transversalización en el actual programa que PPM ha propuesto e implementado conjuntamente con GAPA Ba.
Se introdujo la Institución CIC así como el Area de Diaconía, el Programa Vida y Salud Comunitaria en el Componente VIH
Se presentaron tres interrogantes al grupo para acercar a las contrapartes al tema del VIH:




..¿conocemos cómo se expresa el VIH en nuestra comunidad?¿qué estamos haciendo para prevenir? ¿se están armando desde las diversas perspectivas de la iglesia acciones para el apoyo a los afectados? ….

Más adelante se compartió Línea de vida del CIC en VIH, así como los datos acutales de la epidemia en el mundo, la iglesia en la respuesta al VIH, también la estrategia del CIC para la transversalización desde la Formación General a la Especializada hasta las Iniciativas diacónicas en salud.
Se presentó el enfoque metodológico del CIC para el trabajo en el VIH, se desagregó el principio de la intersectorialidad así como los temas prioritarios por el Ministerio de Salud y su conexión con la intersectorialidad con el Consejo de Iglesias de Cuba.
Se habló sobre la actual experiencia de Capellanía Carcelaria a personas privadas de libertad con VIH como una nueva modalidad explorada por la institución y en la que se está trabajando el VIH en la idea de la transversalización: un todo como institución a la que el programa de salud está dando un aporte.

Finalmente se ofertó a las contrapartes disposición del CIC compartir la experiencia con los que se decidan a ser parte de la la respuesta multisectorial a esta epidemia que probadamente avanza y no muestra señales de decrecer

Este intercambio transitó por varios momentos, el punto de partida fue la reflexión personal en un intento de proximidad personalizada a la realidad de la epidemia cubana y a la necesidad de incluir la voz de las contrapartes de PPM en la respuesta necesaria para disminuir los efectos de la epidemia.

Fue una primera ocasión en que las contrapartes cubanas de Pan para el Mundo en Cuba tuvieron un acercamiento a la temática del VIH y nuestra apreciación es que mostraron interés de manera que tanto en el intercambio formal como en el debate informal posterior a la presentación del tema y en los días consecutivos, al menos tres contrapartes patentaron su intención de convertirnos en “aliados” para participar desde su perspectiva en la respuesta nacional ampliada ante el VIH.